Nos conceitos básicos para os grupos de jovens, este é o terceiro e último artigo. A partir do próximo, a ideia é trabalhar a respeito de planejamento de reuniões. Quanto a este, temos aqui três perguntas bem relevantes. Sabendo trabalhar os aspectos aqui apresentados e adaptando-os à realidade em que você vive, acredito que terá bons frutos. Vamos a eles.
5. Conhece bem as pessoas do seu grupo?
Conhecer pessoas é mais do que saber o nome delas, o que já é muitíssimo importante. O grupo de jovens da Pastoral da Juventude é um espaço para se conhecer, deixar-se conhecer e conhecer o outro. E como isso pode se dar? Já foi dito anteriormente que é preciso criar um clima de confiança e amizade dentro do grupo. Isto pode acontecer nos momentos formais (encontros, missas, formações), contudo é na informalidade que a pessoa se mostra mais e apresenta o que ela é.
Celebrar aniversários dos participantes, visitar a casa deles, ser apresentado aos pais, irmãos, tios e cachorros, saber quais comidas os colegas do grupo gostam, ir a um cinema juntos, chamar para assistir um filme em casa, ir com todo o grupo a um parque, sítio, zoológico, churrascada (verdurada para quem for vegetariano) ou na sorveteria, chamar para jogar um futebol, vôlei ou basquete na quadra da escola, paróquia, clube ou numa rua menos movimentada mesmo ou ainda sentar um dia com o colega do grupo para bater um papo sobre os acontecimentos de onde vocês moram.
Repito, é na informalidade do grupo que a gente se dá a conhecer mais. E a gente é muito mais do que aparenta ser quando se está na Igreja ou no grupo. O grupo ajuda a formar nossa identidade? Claro que sim! Mas o que somos é resultado de diversas outras influências. Saber um pouco a respeito das influências da vida de cada um do grupo ajudará com que as pessoas se conheçam mais umas às outras e também a si mesmas.
6. O que fazer para ninguém ser deixado de lado?
Você leu o artigo dos “10 mandamentos de um bom coordenador” quando falamos da empatia? Pois bem, ter empatia é característica importante de quem está a frente de um grupo, mas é também desejável que todos os participantes sejam estimulados a cultivá-la.
Há pessoas que tem uma natureza mais tímida, há outros que são mais observadores, há quem se sinta constrangido em falar quando há tantos que falam, como também há aqueles que passaram por algum problema com alguém do grupo e não querem se expor. Já vi e passei por situações como estas, entre tantas outras e digo que aquela pessoa que está a frente do grupo deve tentar se aproximar daquele que está mais afastado e, informalmente, tentar descobrir o que acontece com ele.
Se é timidez, constrangimento ou mesmo uma característica pessoal de ser mais observador, o coordenador pode estimular a pessoa a se expressar mais durante os encontros e nos momentos informais do grupo. Pode também contar com os amigos mais próximos desta pessoa para “provocá-lo” a se expor mais, sem constrangimento, claro.
Quando alguém é deixado de lado ou quando se isola do grupo por divergências entre os integrantes, a primeira solução é sentar com todos os envolvidos para por em pratos limpos os motivos que levaram a tal fato. A empatia também deve ser levada em consideração aqui também, pois é preciso ouvir todos os lados da história, colocando-se no lugar dos envolvidos, mas, livre das paixões que estes momentos carregam, tentar buscar uma solução conciliadora e justa.
7. Pode entrar gente nova no grupo?
Que feche esta página quem nunca conheceu um grupo que depois de meses e meses de caminhada não aceitou gente nova no grupo. Na base do achismo, não creio que exista um grupo que não tenha passado por isso. Eu já fui radicalmente contra esta postura, mas ultimamente venho revendo os meus conceitos. E digo o porquê.
Tradicionalmente, a caminhada dos grupos na PJ se dá pela convocação, nucleação, iniciação e militância. A maioria dos grupos que conheci fracassaram na fase da iniciação por falta de amparo, formação e acompanhamento. E a tentação dos remanescentes é buscar gente nova para a “idéia do grupo de jovens” não morrer. Se isso acontece sem solucionar os problemas que levaram o grupo ao primeiro fracasso, logo vai levar a um segundo, terceiro e por aí vai. Outro agravante a respeito da entrada de gente nova no grupo é a constante retomada de assuntos e formações. Os mais antigos podem se cansar de tanto retroceder para que os mais novos sejam atualizados e sentir que não se avança.
Mas há sim a possibilidade de que gente nova entre num grupo de mais tempo de caminhada. Duas coisas são importantes para que isto dê certo: a boa receptividade dos integrantes mais antigos e o acompanhamento particular dos integrantes novos. É este acompanhamento que dará aos novos membros a atualização necessária para que não fiquem “boiando” nas conversas do grupo.
E seu grupo? Aceita pessoas novas? Como isso se dá por aí?
5. Conhece bem as pessoas do seu grupo?
Conhecer pessoas é mais do que saber o nome delas, o que já é muitíssimo importante. O grupo de jovens da Pastoral da Juventude é um espaço para se conhecer, deixar-se conhecer e conhecer o outro. E como isso pode se dar? Já foi dito anteriormente que é preciso criar um clima de confiança e amizade dentro do grupo. Isto pode acontecer nos momentos formais (encontros, missas, formações), contudo é na informalidade que a pessoa se mostra mais e apresenta o que ela é.
Celebrar aniversários dos participantes, visitar a casa deles, ser apresentado aos pais, irmãos, tios e cachorros, saber quais comidas os colegas do grupo gostam, ir a um cinema juntos, chamar para assistir um filme em casa, ir com todo o grupo a um parque, sítio, zoológico, churrascada (verdurada para quem for vegetariano) ou na sorveteria, chamar para jogar um futebol, vôlei ou basquete na quadra da escola, paróquia, clube ou numa rua menos movimentada mesmo ou ainda sentar um dia com o colega do grupo para bater um papo sobre os acontecimentos de onde vocês moram.
Repito, é na informalidade do grupo que a gente se dá a conhecer mais. E a gente é muito mais do que aparenta ser quando se está na Igreja ou no grupo. O grupo ajuda a formar nossa identidade? Claro que sim! Mas o que somos é resultado de diversas outras influências. Saber um pouco a respeito das influências da vida de cada um do grupo ajudará com que as pessoas se conheçam mais umas às outras e também a si mesmas.
6. O que fazer para ninguém ser deixado de lado?
Você leu o artigo dos “10 mandamentos de um bom coordenador” quando falamos da empatia? Pois bem, ter empatia é característica importante de quem está a frente de um grupo, mas é também desejável que todos os participantes sejam estimulados a cultivá-la.
Há pessoas que tem uma natureza mais tímida, há outros que são mais observadores, há quem se sinta constrangido em falar quando há tantos que falam, como também há aqueles que passaram por algum problema com alguém do grupo e não querem se expor. Já vi e passei por situações como estas, entre tantas outras e digo que aquela pessoa que está a frente do grupo deve tentar se aproximar daquele que está mais afastado e, informalmente, tentar descobrir o que acontece com ele.
Se é timidez, constrangimento ou mesmo uma característica pessoal de ser mais observador, o coordenador pode estimular a pessoa a se expressar mais durante os encontros e nos momentos informais do grupo. Pode também contar com os amigos mais próximos desta pessoa para “provocá-lo” a se expor mais, sem constrangimento, claro.
Quando alguém é deixado de lado ou quando se isola do grupo por divergências entre os integrantes, a primeira solução é sentar com todos os envolvidos para por em pratos limpos os motivos que levaram a tal fato. A empatia também deve ser levada em consideração aqui também, pois é preciso ouvir todos os lados da história, colocando-se no lugar dos envolvidos, mas, livre das paixões que estes momentos carregam, tentar buscar uma solução conciliadora e justa.
7. Pode entrar gente nova no grupo?
Que feche esta página quem nunca conheceu um grupo que depois de meses e meses de caminhada não aceitou gente nova no grupo. Na base do achismo, não creio que exista um grupo que não tenha passado por isso. Eu já fui radicalmente contra esta postura, mas ultimamente venho revendo os meus conceitos. E digo o porquê.
Tradicionalmente, a caminhada dos grupos na PJ se dá pela convocação, nucleação, iniciação e militância. A maioria dos grupos que conheci fracassaram na fase da iniciação por falta de amparo, formação e acompanhamento. E a tentação dos remanescentes é buscar gente nova para a “idéia do grupo de jovens” não morrer. Se isso acontece sem solucionar os problemas que levaram o grupo ao primeiro fracasso, logo vai levar a um segundo, terceiro e por aí vai. Outro agravante a respeito da entrada de gente nova no grupo é a constante retomada de assuntos e formações. Os mais antigos podem se cansar de tanto retroceder para que os mais novos sejam atualizados e sentir que não se avança.
Mas há sim a possibilidade de que gente nova entre num grupo de mais tempo de caminhada. Duas coisas são importantes para que isto dê certo: a boa receptividade dos integrantes mais antigos e o acompanhamento particular dos integrantes novos. É este acompanhamento que dará aos novos membros a atualização necessária para que não fiquem “boiando” nas conversas do grupo.
E seu grupo? Aceita pessoas novas? Como isso se dá por aí?