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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Quaresma grupal

Encerrada a série com as quarenta perguntas sobre os grupos de jovens, trago aqui um resumo que pode facilitar a localização das questões dentro do blog. Além de facilitar a busca, este artigo ajudará a quem estiver nos acompanhando a ter uma visão mais geral desta série.

Não quis chamar este artigo de resumo ou índice por conta do simbolismo em torno do número 40. “Quaresma grupal” soou como um nome melhor para mim justamente pelo aspecto de reflexão que as questões podem nos trazer. São quarenta perguntas que podem ajudar na conversão de alguns grupos, lideranças, coordenações ou assessorias. São quarenta indagações que podem contribuir na preparação de uma nova páscoa grupal.

Vamos a elas.

sábado, 6 de novembro de 2010

Militância pejoteira

Chegamos enfim à última questão. E, para não fugir da regra das últimas perguntas, tal questão tem uma perspectiva de grandes dimensões, com um olhar para além do nosso cotidiano. É mais que um lembrete, um alerta e uma frase que precisa ficar martelando em nossa mente para não esquecermos jamais de que nossa ação pastoral tem um peso e uma importância bem grandes, por isso não deve ser feita de qualquer maneira.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

É preciso saber

Eu me deparei outro dia com um artigo de um blog dizendo que em uma determinada diocese foi realizado o DNJ, evento, que segundo o blog, há 12 anos não era realizado. Retomar uma atividade tão importante como o Dia Nacional da Juventude é algo muito bacana e estaria tudo bem se não fosse um detalhe: tal evento havia deixado de ser feito não há doze, mas há seis anos, quando a PJ deixou de existir naquela diocese.

Como eu tenho algum tempinho de caminhada pastoral, já ouvi dezenas de relatos parecidos com este: que na paróquia X começou um grupo de jovens que quer dar um novo ar às atividades. E se inicia um trabalho, normalmente sem procurar saber o que já houve no passado em relação ao trabalho juvenil.

Isto acontece com grupos, coordenações e com muita gente na Pastoral da Juventude. E eu digo que só há uma solução para que não se cometam injustiças com quem já fez algo no passado ou se evitem erros bobos no futuro. Conhecer a história da PJ e da juventude da sua região.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Vida e morte do grupo


Igreja não é destino, já dizia um pároco que me acompanhou há algum tempo. Mal comparando é como se fosse um posto de gasolina. Ninguém vai para o posto para permanecer o tempo todo lá, a não ser os funcionários. Posto de gasolina é lugar de passagem, as pessoas abastecem seus veículos e vão para seus destinos. O combustível é essencial para o desenrolar da viagem, sem ele, os veículos não andam. Assim também é a nossa comunidade de fé. Não vamos para lá para ficar entre as quatro paredes. A evangelização do mundo acontece fora delas. Mas é importante que se celebre a fé. Isso nos anima a continuar e não nos deixa abater diante dos problemas que todos os dias aparecem”.

Este parágrafo é de um artigo deste blog que tratava da Igreja como fonte da espiritualidade pejoteira. As duas questões que trataremos hoje dizem respeito direta e indiretamente ao assunto deste exemplo: qual o espaço de sermos cristãos católicos e até quando o grupo deve existir?

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ser um bom assessor

Eu já recebi uma enormidade de mensagens eletrônicas chamando assessor de “acessor” ou de “ascessor”. Há quem diga que se eu entendi o que a pessoa quis dizer com aquela nova palavra, tanto faz a forma como foi escrita. Não vou entrar numa discussão de “norma culta” contra “variantes linguísticas”, mas como eu sou assessor, gosto de valorizar o “nome” que tenho.

Acessor me lembra acessório, algo que é como um apêndice, um acréscimo, não essencial. E eu acho que assessor tem um papel fundamental para qualquer grupo ligado à PJ, como veremos neste artigo. E ascessor me lembra ascensor que é um dos sinônimos de elevador. Não tem nada a ver com o artigo, mas eu quis comentar aqui! Afinal, assessoria se escreve com quatro “esses”.

domingo, 17 de outubro de 2010

Sentar juntos - Assessoria

Quando falamos nos diversos aspectos da Pastoral da Juventude, um dos que mais me fascinam e me agradam conversar é sobre assessoria. Venho aprendendo muito sobre o assunto, partilhando aspectos deste ministério com outros assessores mais experientes e colhendo relatos dos assessores mais novos. Os grupos de jovens e a PJ como um todo só tem a ganhar se investirem mais na formação e no acompanhamento destas pessoas. Há muito o que se escrever sobre a assessoria. Por ora, ficamos somente com as duas questões abaixo.

domingo, 10 de outubro de 2010

Capacitação

“É dever também da própria liderança jovem poder trabalhar e melhorar a própria atividade apostólica e pastoral”. Foi esta uma das frases que utilizei no artigo sobre liderança. É claro que o ambiente ajuda, o coordenador é importante, um clima participativo na pastoral é fundamental, mas sem um empenho pessoal na própria formação e caminhada, nada disso adianta. É sobre este aspecto pessoal que quero tratar no texto de hoje.

domingo, 3 de outubro de 2010

Liderança

Em uma visita a qualquer livraria de médio ou grande porte, podemos encontrar diversos livros tratando do assunto “liderança”. De fato, existem muitas publicações que tratam sobre como despertar, entender e aprimorar as qualidades daqueles que são considerados líderes. A provocação que quero oferecer neste texto é sobre o cuidado com as lideranças jovens de nossos grupos. Há muitos assuntos dentro deste tema e que eu gostaria de escrever a respeito, mas por enquanto vamos ficar com estas duas questões abaixo.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Protagonismo juvenil

Até o artigo passado, falamos bastante sobre o papel do grupo, sua organização, relações, metodologia e princípios. No texto de hoje e nos próximos dois também, a ideia é dar um olhar mais atento para a pessoa que está em nosso grupo, no sentido de que é importante que seus dons sejam valorizados e ela cresça como pessoa e interaja com o grupo e com a sociedade.

O presente texto é em boa parte inspirado num artigo de Regina Magalhães de Souza, chamado “Protagonismo juvenil: o discurso da juventude sem voz”, bem como nos textos clássicos do Pe. Jorge Boran. Percebo uma necessidade de se discutir mais sobre o que significa protagonismo juvenil, porque muito se fala e se escreve sobre esta expressão. E há um bocado de gente utilizando-se dela num sentido contrário ao que a Pastoral da Juventude vem utilizando desde a década de 1980.


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Ética na Pastoral

Parcerias. Para alguns é a salvação da lavoura. Para outros é uma canoa furada. No último artigo, defendi que elas são importantes. Mas será que podemos ir mergulhando de cabeça em toda parceria que nos pareça vantajosa? Claro que todos cometemos erros e deveríamos aprender com eles. Mas isto nos permitiria errar? Como o grupo deve ultrapassar a linha que divide o isolamento da abertura plena? Buscar parceiros, dentro ou fora da Igreja, repito, é importante, mas...

28.    Toda parceria é válida?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

É possível ser feliz sozinho? – parte 3


Este é o terceiro artigo em que trabalho a idéia de que um grupo não deve querer ficar isolado. A frase título destes três últimos textos (“É possível ser feliz sozinho?”) é propositalmente provocativa. E volto a repetir o que disse no primeiro dos três artigos: há momentos em que a solidão é necessária, mas isto não pode ser a regra. Somos seres sociais e interdependentes, por isto criamos grupos. Há grupos que tendem a um isolamento e que acham que por si só se bastam. Eu creio que não seja possível também esta proposta. Há quem ache, então, que a solução é fazer parte de algo maior: no caso dos grupos de jovens, fazer parte da Pastoral da Juventude. Será que isto basta? Vamos, neste artigo, tentar ampliar os horizontes. Boa leitura.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

É possível ser feliz sozinho? – parte 2

Grupos isolados tendem a achar que são autossuficientes. Dependendo da realidade e do tempo de caminhada, esta experiência pode durar até mais que outras, mas tende a morrer mais cedo ou mais tarde. Parte das justificativas para esta afirmação estão dispostas no artigo “É possível ser feliz sozinho – parte 1”. O artigo de hoje vem apresentar uma alternativa aos grupos de jovens que querem buscar uma forma de manterem a identidade da própria caminhada, contando com o auxílio de uma estrutura que deve ser leve e dinâmica para cumprir sua finalidade.

sábado, 28 de agosto de 2010

É possível ser feliz sozinho? – parte 1

Existem músicas que ficam em nossa memória afetiva e que por vezes voltam e ficam “martelando” em nossa cabeça. Para mim, há uma delas que sempre me traz boas recordações. Ela se chama Wave e é de Tom Jobim. Começa mais ou menos assim: “Vou te contar / os olhos já não podem ver / coisas que só o coração pode entender. / Fundamental é mesmo o amor. / É impossível ser feliz sozinho”.

É na lembrança desta música que eu gostaria de falar das nossas realidades de grupos de jovens. É característica da maioria dos jovens estar em grupos. Mas quando estão em grupos, é também característica a interação entre grupos diferentes? É possível ser feliz num grupo fechado? É necessário que os grupos diferentes se inter-relacionem?

sábado, 14 de agosto de 2010

Vida em comunidade - parte 2

Você conhece aquela pessoa que reclamava tanto da própria comunidade (ou grupo, ou emprego, ou relacionamento) e achava que para resolver este problema deveria se afastar? Sim, conhece. E digo que muitas destas pessoas de fato se afastam. Mas isto não resolve seu problema, pois ela sente que ainda resta um vazio. Então procura preencher este vazio entrando numa nova comunidade (ou grupo, ou emprego ou relacionamento). No começo tudo é lindo, até que um dia começa a perceber que existem pequenos detalhes neste novo ambiente que a incomodam muito. Então os detalhes começam a ficar cada vez maiores e cada vez mais insuportáveis. E a pessoa passa a reclamar deste novo ambiente...

Onde está o problema? É fácil culpar a pessoa. Talvez o problema seja ela mesma. Talvez a maneira como ela cria expectativas sobre os ambientes e relações esteja errado. Talvez até as outras pessoas não saibam lidar com ela. O fato, na verdade, não é procurar culpados, porque este só foi um exemplo. O enrosco todo está no fato de que em qualquer sociedade há pontos de vista diferentes e isto leva a conflitos de interesses. O outro sempre é um desafio. É possível viver saudavelmente em grupos sem desanimar? Vamos a algumas idéias sobre isto nas duas perguntas a seguir. Boa leitura.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Vida em comunidade – parte 1

No último artigo falamos da espiritualidade da Pastoral da Juventude e a importância da missas. O seu grupo não está isolado no mundo. Ele está próximo a outros grupos, inserido numa comunidade de fé, que está num determinado bairro, cujos moradores se relacionam com várias pessoas e diversos grupos, empresas ou entidades. A ideia a ser trabalhada neste artigo (e no próximo também) é a da relação entre seu grupo e a sua comunidade. Uma interação saudável contribui para o crescimento de ambos. Boa leitura.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Espiritualidade é o que dá a “liga” – parte 2

Pense num preconceito qualquer. Sabe como ele se difunde? Por repetição. E se uma pessoa com um pouco mais de influência sobre outras acaba propagando esta ideia, o preconceito se difunde mais. Quer um exemplo bem ligado ao tópico deste blog? “A PJ não tem espiritualidade”. Ô meu Deus, já perdi a conta de quantas vezes eu tive que contra-argumentar a respeito disto. E debati com gente que, inocentemente, repetia algo que havia ouvido, com gente esclarecida que simplesmente não havia ouvido um argumento contrário e com gente maldosa que espalhava o preconceito de propósito.

Gostariam de um exemplo da justificativa que alguns me davam para se manterem nesta opinião? “Quem é da PJ não gosta, não participa ou não vai nas missas”. O sujeito tira uma meia verdade particular e a transforma numa verdade universal. “Meia verdade, Rogério??? Particular? Como assim? Explique melhor”. Este é o assunto da 20ª pergunta, e com ela chegamos à metade da nossa série.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Espiritualidade é o que dá a “liga” – parte 1


É interessante a reação do mundo real frente a este blog. Fico muito feliz e entusiasmado para fazer mais e melhor. Colegas de pastoral, jovens, assessores, coordenadores de grupo me escrevem, ligam ou simplesmente falam quando me encontram me passando temas para escrever, pedindo para acrescentar esta ou aquela pergunta ou fazer uma ou outra abordagem.  E tenho visitado vários blogs e sites pejoteiros e de juventude por aí. Há muita coisa boa esparramada pela rede. Há muita gente pejotando por aí. E tudo isso mexe muito comigo.

Como eu escrevi em outros artigos, há um elemento por trás de tanto entusiasmo que sustenta a nossa prática pastoral e que nos ajudam a superar boa parte dos desafios: a nossa espiritualidade. É ela quem dá a “liga”, que une os outros elementos e não nos deixa desanimar. Por isso os primeiros artigos são sobre a espiritualidade pejoteira. E por isso também que as próximas duas perguntas tratam deste tema também. E com elas chegamos a metade das nossas perguntas. Neste artigo trataremos da primeira delas.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Dando passos de qualidade

A avaliação é um dos processos mais ricos dentro da caminhada de um grupo de jovens. Se for bem feita, pode ajudar com que o grupo melhore significativamente a sua ação pastoral e o seu próprio envolvimento enquanto grupo. Este artigo visa apontar três preocupações: quando fazer a avaliação, como trabalhar os momentos de tensão e conflito durante as avaliações e apresentar algumas dicas. Vamos às questões.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Pensando as reuniões – Parte 4

Pois é, chegamos ao quarto e último artigo sobre os preparativos para as reuniões. Há dois assuntos que frequentemente sou questionado quando o assunto é planejamento de reuniões: como trabalhar assuntos difíceis e como atingir o sentimento dos jovens ser abusar do aspecto emotivo. Gostaria que percebessem a importância destes dois questionamentos. Quem consegue superá-los, pode dar um passo de qualidade na vida do grupo. Continuem a leitura e vejam o porquê.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Pensando as reuniões – Parte 3

Continuo, neste artigo, a comentar sobre os elementos que devem estar presentes quando estamos preparando a reunião do grupo. São três perguntas e com respostas bem diretas. Temáticas, dinâmicas e assessoria perita: como e quando usá-las.