“É dever também da própria liderança jovem poder trabalhar e melhorar a própria atividade apostólica e pastoral”. Foi esta uma das frases que utilizei no artigo sobre liderança. É claro que o ambiente ajuda, o coordenador é importante, um clima participativo na pastoral é fundamental, mas sem um empenho pessoal na própria formação e caminhada, nada disso adianta. É sobre este aspecto pessoal que quero tratar no texto de hoje.
32. Como posso me preparar melhor para ser um futuro bom coordenador?
Participando bem do seu grupo, colaborando nas atividades, propondo ações e estudos, vivenciando a espiritualidade cristã no seu dia a dia. Tudo isto você pode e deve fazer. Há dois artigos neste blog sobre os dez mandamentos de um bom coordenador que você pode ler aqui e aqui. Mas há uma outra dica que para mim foi e é fundamental.
Leitura! Cultive este hábito e você “corre o risco” de ser uma excelente liderança em qualquer aspecto da sua vida que queira analisar. É claro que há líderes muito bons que não têm este hábito. Acredito, porém, que a leitura ajuda a capacitar mais as pessoas. Uma boa leitura aliada a uma reflexão sistematizada torna a realidade mais clara, pode fortalecer a interação entre as pessoas, pois aumenta as possibilidades de assuntos que podemos tratar, além de ser um excelente instrumento de partilha de ideias e experiências.
E o que seria esta reflexão sistematizada? Eu me lembro do meu começo de caminhada pastoral, havia um bom seminarista em minha paróquia e ele me deu vários livros para ler e recomendou outros tantos. Hoje eu vejo que foram excelentes dicas, mas na época pouco pude aproveitar. Por quê? Porque eram assuntos que ou não faziam eco na minha vida ou precisavam de conhecimentos prévios que eu não tinha. Como eu poderia superar isto? Tendo alguém que me ajudasse na reflexão. É o que no campo da assessoria pastoral chamamos de acompanhamento pessoal. O assessor dá as dicas de leitura e depois conversa com o jovem para ver o que ele compreendeu e o que precisa ser melhor compreendido.
Todo livro é bom? Somos seres livres e abertos a todas as coisas. Porém é necessário discernimento e espírito crítico. Há quem goste de ler textos que alimentem somente o próprio ponto de vista. É importante conhecer outras perspectivas, seja para afirmar o que acreditamos ou para ajudar-nos a pensar mais. Como disse São Paulo: “examinem tudo, fiquem com o que é bom” (I Ts 5,21).
E aqui vai uma opinião pessoal: quem consegue ler e compreender bem os textos de livros, jornais, revistas ou páginas da internet tem maiores chances de ler e compreender os contextos das relações sociais e pessoais.
33. E quando termina esta fase de estudos?
Ai, ai... Não acaba, meu caro, minha cara... Ou melhor, acaba no dia em que você achar que não vale a pena mais continuar com uma vida pastoral. A capacitação é constante e contínua. Hoje eu sei mais de pastoral do que há dez ou quinze anos. Aprendi muito lendo, convivendo com outras lideranças e assessores e fazendo pastoral. E sei que tenho muito ainda por aprender.
Na Pastoral da Juventude, chamamos este aspecto de Capacitação Técnica e é um dos cinco pontos dentro da Formação Integral. Ou seja, não é aplicado somente àqueles que querem “ser coordenadores”, mas a todo grupo. A liderança cristã bem preparada é para ser desenvolvida em todos os participantes, não só para a vida dentro dos muros eclesiais, mas principalmente fora deles.
Se estivermos falando de um grupo da Pastoral da Juventude, este processo de capacitação já começa desde o início da entrada do jovem. É um processo gradativo e que se aprende muito com a prática refletida, com a participação ativa no grupo, com ações na comunidade e com os momentos formativos “oficiais” e com aqueles informais também.
A proposta da PJ diz que o jovem deve estar junto, pensar junto e fazer junto e avaliar junto. Não é uma coordenação que pensa o processo como um todo, mas ele é criado junto com o grupo. Claro que sempre há um planejamento inicial, mas o rosto do processo quem dá é o grupo.
Se a liderança jovem, com o passar do tempo, olhar para sua caminhada pastoral e tiver clareza dos passos dados é porque já será uma grande liderança cristã. Daí por diante é só aprimorar os pontos onde ela tiver uma maior dificuldade, seja na ação, na participação, no planejamento ou noutro aspecto da vida pastoral. E há sempre o que melhorar. Como disse, é uma fase que não acaba.
32. Como posso me preparar melhor para ser um futuro bom coordenador?
Participando bem do seu grupo, colaborando nas atividades, propondo ações e estudos, vivenciando a espiritualidade cristã no seu dia a dia. Tudo isto você pode e deve fazer. Há dois artigos neste blog sobre os dez mandamentos de um bom coordenador que você pode ler aqui e aqui. Mas há uma outra dica que para mim foi e é fundamental.
Leitura! Cultive este hábito e você “corre o risco” de ser uma excelente liderança em qualquer aspecto da sua vida que queira analisar. É claro que há líderes muito bons que não têm este hábito. Acredito, porém, que a leitura ajuda a capacitar mais as pessoas. Uma boa leitura aliada a uma reflexão sistematizada torna a realidade mais clara, pode fortalecer a interação entre as pessoas, pois aumenta as possibilidades de assuntos que podemos tratar, além de ser um excelente instrumento de partilha de ideias e experiências.
E o que seria esta reflexão sistematizada? Eu me lembro do meu começo de caminhada pastoral, havia um bom seminarista em minha paróquia e ele me deu vários livros para ler e recomendou outros tantos. Hoje eu vejo que foram excelentes dicas, mas na época pouco pude aproveitar. Por quê? Porque eram assuntos que ou não faziam eco na minha vida ou precisavam de conhecimentos prévios que eu não tinha. Como eu poderia superar isto? Tendo alguém que me ajudasse na reflexão. É o que no campo da assessoria pastoral chamamos de acompanhamento pessoal. O assessor dá as dicas de leitura e depois conversa com o jovem para ver o que ele compreendeu e o que precisa ser melhor compreendido.
Todo livro é bom? Somos seres livres e abertos a todas as coisas. Porém é necessário discernimento e espírito crítico. Há quem goste de ler textos que alimentem somente o próprio ponto de vista. É importante conhecer outras perspectivas, seja para afirmar o que acreditamos ou para ajudar-nos a pensar mais. Como disse São Paulo: “examinem tudo, fiquem com o que é bom” (I Ts 5,21).
E aqui vai uma opinião pessoal: quem consegue ler e compreender bem os textos de livros, jornais, revistas ou páginas da internet tem maiores chances de ler e compreender os contextos das relações sociais e pessoais.
33. E quando termina esta fase de estudos?
Ai, ai... Não acaba, meu caro, minha cara... Ou melhor, acaba no dia em que você achar que não vale a pena mais continuar com uma vida pastoral. A capacitação é constante e contínua. Hoje eu sei mais de pastoral do que há dez ou quinze anos. Aprendi muito lendo, convivendo com outras lideranças e assessores e fazendo pastoral. E sei que tenho muito ainda por aprender.
Na Pastoral da Juventude, chamamos este aspecto de Capacitação Técnica e é um dos cinco pontos dentro da Formação Integral. Ou seja, não é aplicado somente àqueles que querem “ser coordenadores”, mas a todo grupo. A liderança cristã bem preparada é para ser desenvolvida em todos os participantes, não só para a vida dentro dos muros eclesiais, mas principalmente fora deles.
Se estivermos falando de um grupo da Pastoral da Juventude, este processo de capacitação já começa desde o início da entrada do jovem. É um processo gradativo e que se aprende muito com a prática refletida, com a participação ativa no grupo, com ações na comunidade e com os momentos formativos “oficiais” e com aqueles informais também.
A proposta da PJ diz que o jovem deve estar junto, pensar junto e fazer junto e avaliar junto. Não é uma coordenação que pensa o processo como um todo, mas ele é criado junto com o grupo. Claro que sempre há um planejamento inicial, mas o rosto do processo quem dá é o grupo.
Se a liderança jovem, com o passar do tempo, olhar para sua caminhada pastoral e tiver clareza dos passos dados é porque já será uma grande liderança cristã. Daí por diante é só aprimorar os pontos onde ela tiver uma maior dificuldade, seja na ação, na participação, no planejamento ou noutro aspecto da vida pastoral. E há sempre o que melhorar. Como disse, é uma fase que não acaba.
