Quando falamos nos diversos aspectos da Pastoral da Juventude, um dos que mais me fascinam e me agradam conversar é sobre assessoria. Venho aprendendo muito sobre o assunto, partilhando aspectos deste ministério com outros assessores mais experientes e colhendo relatos dos assessores mais novos. Os grupos de jovens e a PJ como um todo só tem a ganhar se investirem mais na formação e no acompanhamento destas pessoas. Há muito o que se escrever sobre a assessoria. Por ora, ficamos somente com as duas questões abaixo.
34. Assessor e coordenador. Qual a diferença?
Muita gente sabe que não é a mesma coisa ser assessor e ser coordenador, mas já vi, na prática, muita confusão acontecer, além de algumas falhas clássicas. Por exemplo:
Quando eu aprendi o que era ser assessor, foi-me apresentada a figura de São João Batista que anunciou a vinda de alguém muito mais importante que ele. “É importante que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3,30). O assessor é capaz de dar lugar ao jovem, para que ele cresça no seu protagonismo.
Por isto, não é possível entender o coordenador como mero executor das tarefas ditadas pelo assessor. Pela experiência que tem, há momentos em que o assessor deve deixar a coordenação “errar” para poder aprender com o ocorrido. A avaliação, conforme já foi dito aqui, é fundamental para o crescimento do grupo. E com o tempo, há de se perceber melhoras na maneira de coordenar um grupo, porque o assessor, pontualmente e fraternalmente vai indicando onde se pode melhorar.
Por fim, há de se entender também que a assessoria é vocação. Nem todo mundo serve como assessor, porque não tem as características pessoais de um assessor. Ou seja, assessoria não é promoção para coordenador “desempregado” ou “aposentado”. Não existe plano de carreira pastoral. Como dizia um amigo, “uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”. Sobre as características de um assessor, vejam a pergunta 36.
35. Quando se deve buscar assessoria especializada?
São dois os tipos de assessoria, basicamente: o assessor contínuo (ou direto, ou pedagógico) e o assessor perito (ou especialista). O contínuo é aquele que está sempre no grupo, que acompanha os jovens pessoalmente e sabe ser um interlocutor entre as instâncias pastorais. O perito é aquele que é o especialista em um determinado assunto e é convidado pelo grupo ou organização para dar assessoria sobre um ponto específico. A presença deste na vida do grupo é mais rara.
Para responder esta pergunta, há de se entender quais são as vantagens e desvantagens do assessor perito:
O assessor direto pode ter uma atividade na qual é perito (enfermeiro, advogado, sociólogo, professor, programador), mas atua procurando adaptar sua especialidade às necessidades do grupo local. Esse é o caso da maioria dos assessores da PJ.
34. Assessor e coordenador. Qual a diferença?
Muita gente sabe que não é a mesma coisa ser assessor e ser coordenador, mas já vi, na prática, muita confusão acontecer, além de algumas falhas clássicas. Por exemplo:
- O assessor cria, o coordenador executa.
- Depois que terminar o período de coordenação, eu viro assessor.
- Em reuniões o assessor fala mais que o coordenador.
- Após um tempo de caminhada comum, não se vê melhoras na maneira de coordenar.
Quando eu aprendi o que era ser assessor, foi-me apresentada a figura de São João Batista que anunciou a vinda de alguém muito mais importante que ele. “É importante que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3,30). O assessor é capaz de dar lugar ao jovem, para que ele cresça no seu protagonismo.
Por isto, não é possível entender o coordenador como mero executor das tarefas ditadas pelo assessor. Pela experiência que tem, há momentos em que o assessor deve deixar a coordenação “errar” para poder aprender com o ocorrido. A avaliação, conforme já foi dito aqui, é fundamental para o crescimento do grupo. E com o tempo, há de se perceber melhoras na maneira de coordenar um grupo, porque o assessor, pontualmente e fraternalmente vai indicando onde se pode melhorar.
Por fim, há de se entender também que a assessoria é vocação. Nem todo mundo serve como assessor, porque não tem as características pessoais de um assessor. Ou seja, assessoria não é promoção para coordenador “desempregado” ou “aposentado”. Não existe plano de carreira pastoral. Como dizia um amigo, “uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”. Sobre as características de um assessor, vejam a pergunta 36.
35. Quando se deve buscar assessoria especializada?
São dois os tipos de assessoria, basicamente: o assessor contínuo (ou direto, ou pedagógico) e o assessor perito (ou especialista). O contínuo é aquele que está sempre no grupo, que acompanha os jovens pessoalmente e sabe ser um interlocutor entre as instâncias pastorais. O perito é aquele que é o especialista em um determinado assunto e é convidado pelo grupo ou organização para dar assessoria sobre um ponto específico. A presença deste na vida do grupo é mais rara.
Para responder esta pergunta, há de se entender quais são as vantagens e desvantagens do assessor perito:
- Vantagens - por ser de fora, vislumbra melhor certos aspectos que o grupo não enxerga; por ser um especialista, tem mais estudo acumulado sobre o tema.
- Desvantagens - ele não conhece a realidade local e pode dar uma contribuição deslocada; como é especialista em um determinado assunto há o perigo de não levar em consideração aspectos relevantes para o grupo (por exemplo, se ele vai fazer uma análise de realidade, ele pode se prender mais ao lado econômicos e deixar os âmbitos culturais e da juventude de fora...).
O assessor direto pode ter uma atividade na qual é perito (enfermeiro, advogado, sociólogo, professor, programador), mas atua procurando adaptar sua especialidade às necessidades do grupo local. Esse é o caso da maioria dos assessores da PJ.