Com alguns amigos bem sabidos eu acabei aprendendo que existe uma parte bem gostosa de qualquer festa que não dá tanta repercussão. É a parte que antecede a festa. É justamente antes da festa que criamos aquela expectativa, pensamos nos detalhes, nas programações. Sonhamos e vivemos o grande momento, mesmo sem que ele tenha acontecido de fato.
Assim também são as festas litúrgicas. As novenas (ou tríduos ou trezenas) das festas dos padroeiros de nossas comunidades são períodos preparatórios para a grande festa. A Quaresma é o período que prepara para a Semana Santa. O Advento é vivido antes da celebração do Natal. Estes períodos, se bem vividos, antecipam as grandes celebrações.
“É uma riqueza”, como diz uma senhorinha de minha comunidade, quando podemos viver uma novena cheia de piedade e prática cristã, com bons conteúdos, boas pregações e que incentivam a vivência comunitária e a experiência do cristianismo fora dos muros da Igreja. Isto ajuda a antecipar o gosto bom que a festa do padroeiro terá.
Celebrar o Natal também tem seu período preparatório e que deve ser muito bem vivido, rezado e experimentado. Chamamos este intervalo de tempo de Advento (do latim adventus: “chegada”, do verbo Advenire: “chegar a”), que é quando o Ano Litúrgico começa.
Não quero escrever nenhum tratado teológico a respeito do Advento. Quero apenas refletir com de você a respeito de alguns temas que me fazem pensar sobre como vivemos este período.
Quem prepara uma festa, pensa nos ambientes, nas arrumações, na infraestrutura, no que vai ser servido, nas lembrancinhas, nos detalhes. Quando nos preparamos para o Natal, deveríamos pensar nisto também, mas abrindo um horizonte mais largo.
Há tempos que esta data importante é motivo de compras e presentes. O que deveria ser um detalhe, acabou se tornando o foco da festa. Não é errado dar e receber presentes no Natal. O errado é que fique só nisto. E aí é que está o aspecto bacana do Advento, você pode se preparar para o Natal pensando no verdadeiro sentido que ele tem.
Nestas semanas que antecedem à festa natalina, dê uma ajeitada no seu coração. Olhe para a sua vida e para como você vive os seus relacionamentos sociais e domésticos. Se vai arrumar alguma coisa, arrume suas atitudes, anime os outros a arrumarem as deles também. Não fique condenando ninguém. Que suas palavras sejam de um bom incentivo.
Celebre estes dias com sua comunidade, com seus amigos, com sua família. Prepare a vinda do Menino Jesus. As leituras deste período são propícias para uma boa meditação. Elas nos ajudam a lembrar que Deus se faz presente em nossa história e não nos deixam esquecer qual é a nossa missão como seguidores de Jesus. As figuras de João Batista e Maria são lembradas neste tempo de Advento, quer seja como aqueles que preparam o caminho do Senhor, quer seja como aquelas que partem em auxílio levando o testemunho de vida que inspira e santifica.
E embora os pinheiros e luzes pisca-pisca não combinem muito com nosso jeito tropical de ser, já fazem parte da cultura natalina. E, mesmo que o comércio abuse destes recursos para vender a figura do Papai Noel associada a um consumismo sem sentido, tentemos em nossas casas e comunidades resistir a este apelo. Os enfeites nos ajudam a lembrar que o Natal se aproxima. Enfeitemos, pois, as nossas vidas e as nossas relações.
E se você quer dar um grande presente de Natal, feito por suas mãos, lembre-se: viver bem este tempo de Advento é experimentar uma sensação boa, de que Deus está presente em nossa história, que ele quer se fazer parceiro em nossa caminhada e de que vivemos ansiosos a espera e preparando a manifestação cada vez mais próxima do Reino de Deus. Bom Advento a todos/as.
Assim também são as festas litúrgicas. As novenas (ou tríduos ou trezenas) das festas dos padroeiros de nossas comunidades são períodos preparatórios para a grande festa. A Quaresma é o período que prepara para a Semana Santa. O Advento é vivido antes da celebração do Natal. Estes períodos, se bem vividos, antecipam as grandes celebrações.
“É uma riqueza”, como diz uma senhorinha de minha comunidade, quando podemos viver uma novena cheia de piedade e prática cristã, com bons conteúdos, boas pregações e que incentivam a vivência comunitária e a experiência do cristianismo fora dos muros da Igreja. Isto ajuda a antecipar o gosto bom que a festa do padroeiro terá.
Celebrar o Natal também tem seu período preparatório e que deve ser muito bem vivido, rezado e experimentado. Chamamos este intervalo de tempo de Advento (do latim adventus: “chegada”, do verbo Advenire: “chegar a”), que é quando o Ano Litúrgico começa.
Não quero escrever nenhum tratado teológico a respeito do Advento. Quero apenas refletir com de você a respeito de alguns temas que me fazem pensar sobre como vivemos este período.
Quem prepara uma festa, pensa nos ambientes, nas arrumações, na infraestrutura, no que vai ser servido, nas lembrancinhas, nos detalhes. Quando nos preparamos para o Natal, deveríamos pensar nisto também, mas abrindo um horizonte mais largo.
Há tempos que esta data importante é motivo de compras e presentes. O que deveria ser um detalhe, acabou se tornando o foco da festa. Não é errado dar e receber presentes no Natal. O errado é que fique só nisto. E aí é que está o aspecto bacana do Advento, você pode se preparar para o Natal pensando no verdadeiro sentido que ele tem.
Nestas semanas que antecedem à festa natalina, dê uma ajeitada no seu coração. Olhe para a sua vida e para como você vive os seus relacionamentos sociais e domésticos. Se vai arrumar alguma coisa, arrume suas atitudes, anime os outros a arrumarem as deles também. Não fique condenando ninguém. Que suas palavras sejam de um bom incentivo.
Celebre estes dias com sua comunidade, com seus amigos, com sua família. Prepare a vinda do Menino Jesus. As leituras deste período são propícias para uma boa meditação. Elas nos ajudam a lembrar que Deus se faz presente em nossa história e não nos deixam esquecer qual é a nossa missão como seguidores de Jesus. As figuras de João Batista e Maria são lembradas neste tempo de Advento, quer seja como aqueles que preparam o caminho do Senhor, quer seja como aquelas que partem em auxílio levando o testemunho de vida que inspira e santifica.
E embora os pinheiros e luzes pisca-pisca não combinem muito com nosso jeito tropical de ser, já fazem parte da cultura natalina. E, mesmo que o comércio abuse destes recursos para vender a figura do Papai Noel associada a um consumismo sem sentido, tentemos em nossas casas e comunidades resistir a este apelo. Os enfeites nos ajudam a lembrar que o Natal se aproxima. Enfeitemos, pois, as nossas vidas e as nossas relações.
E se você quer dar um grande presente de Natal, feito por suas mãos, lembre-se: viver bem este tempo de Advento é experimentar uma sensação boa, de que Deus está presente em nossa história, que ele quer se fazer parceiro em nossa caminhada e de que vivemos ansiosos a espera e preparando a manifestação cada vez mais próxima do Reino de Deus. Bom Advento a todos/as.