Durante a escrita da série com as quarenta perguntas sobre grupos de jovens fui recebendo diversas sugestões de questões. O presente artigo é sobre uma delas. O uso das canções pastorais nos encontro. Ampliei um pouco o horizonte da pergunta. Espero que gostem.
Há um ditado popular que a minha mãe me ensinou e que depois eu já ouvi muitas vezes: “Quem canta reza duas vezes”. Quando penso sobre o uso das músicas em nossos encontros pastorais, esta é a primeira frase que me ocorre.
Em qualquer religião ou cultura que nós formos analisar, a música tem sempre um papel importante, seja no contato com o sagrado, na integração das pessoas, como elemento de reflexão ou só para animar ou passar o tempo.
Por que a música tem essas características? Se formos analisa-las basicamente, podemos dizer que boa parte delas tem sempre três partes: a melodia, o ritmo e a letra (claro que música instrumental e boa parte das batidas eletrônicas não tem letra). O que significa para nós cada uma delas?
Melodia e ritmo caminham juntas. Uma mesma canção pode se tornar diferente quando estes elementos são alterados. A letra prossegue a mesma, mas é como se fosse uma nova canção. A melodia toca nosso lado emocional, seja para nos relaxar, animar ou simplesmente deixar fluir qualquer sentimento. O ritmo é a cadência da canção, trabalha junto com a melodia no aspecto emocional.
Há canções que, independente da letra, acabam nos animando, fazendo-nos dançar, chorar e rir. Isto une a música clássica, eletrônica, religiosa, estrangeira ou popular. É o uso da melodia e do ritmo.
A letra, entretanto, tem dois papéis, ela tanto pode nos emocionar, quanto nos fazer refletir. É sobre o aspecto racional das letras que pesam boa parte dos elogios e críticas às canções. Há músicas belíssimas com letras sem nenhum conteúdo, como também há canções cuja finalidade é somente a animação e que para elas a letra é só um detalhe.
Em razão disto, a pergunta seria: como escolher as músicas para nossos encontros pastorais? Um grupo de jovens tem a missão de trabalhar a individualidade e a integração de cada participante, levando cada jovem a refletir sobre seu papel social, inspirada no exemplo de Jesus, em sua relação com Deus e sobre como se preparar melhor para enfrentar os desafios do dia a dia. A música é um dos instrumentos privilegiados para alcançar este fim, pois com ela pode-se trabalhar tanto o aspecto racional quanto o emocional.
A Pastoral da Juventude acredita que é necessário buscar um equilíbrio entre emoção e razão, entre intimismo e festa, entre fé e compromisso. As músicas pastorais apresentam este equilíbrio. A busca por dignidade, justiça e paz é sempre baseada no compromisso e exemplo de vida deixado por Jesus de Nazaré.
Por isto que muitos se emocionam ao ouvir e cantar “Pão da Igualdade”, “Pai Nosso dos Mártires”, “Guaranis”, qualquer música do Zé Vicente, Zé Martins e tantos outros compositores pastorais. São canções que tocam nossa emoção sem serem desligadas do dia a dia. São músicas que podem ser usadas em nossos encontros ou reuniões tanto pelo aspecto introspectivo, de animação ou de reflexão grupal.
A melodia e ritmo condizem com o conteúdo da letra. Há uma mensagem sincronizada por estes três elementos. As músicas pastorais valorizam esta harmonia, além de possuírem uma grande variedade de temas. Porém, é necessário que os grupos conheçam mais estas músicas. Que os tocadores participem de cursos e encontros musicais.
Existem dois instrumentos valiosíssimos que eu sugiro para qualquer grupo: o Ofício Divino das Comunidades e o Ofício Divino da Juventude. Muito mais do que cancioneiros, eles são instrumentos de oração e de crescimento na consciência de participação.
A grande dica, portanto, é que o grupo conheça mais as canções pastorais e utilize-as em seus encontros, reuniões, celebrações e assembléias. O uso combinado dos dois ofícios divinos com um livrinho de cantos do próprio grupo contribui para fortalecer a própria identidade e apresentar uma espiritualidade libertadora.
Para quem quiser conhecer mais das músicas pastorais, segue o endereço de vídeos que podem ser vistos, copiados e reproduzidos a vontade. Trata-se de um canal no Youtube com clássicos pastorais. Segue o endereço: http://www.youtube.com/user/juventudecanta
Minha mãe dizia que quem canta reza duas vezes. Eu, porém, acredito que quem canta inspirado por uma boa melodia, um ritmo cadenciado, uma letra com conteúdo e um coração aberto para Deus e disponível para o próximo reza três, quatro, cinco vezes mais.
Há um ditado popular que a minha mãe me ensinou e que depois eu já ouvi muitas vezes: “Quem canta reza duas vezes”. Quando penso sobre o uso das músicas em nossos encontros pastorais, esta é a primeira frase que me ocorre.
Em qualquer religião ou cultura que nós formos analisar, a música tem sempre um papel importante, seja no contato com o sagrado, na integração das pessoas, como elemento de reflexão ou só para animar ou passar o tempo.
Por que a música tem essas características? Se formos analisa-las basicamente, podemos dizer que boa parte delas tem sempre três partes: a melodia, o ritmo e a letra (claro que música instrumental e boa parte das batidas eletrônicas não tem letra). O que significa para nós cada uma delas?
Melodia e ritmo caminham juntas. Uma mesma canção pode se tornar diferente quando estes elementos são alterados. A letra prossegue a mesma, mas é como se fosse uma nova canção. A melodia toca nosso lado emocional, seja para nos relaxar, animar ou simplesmente deixar fluir qualquer sentimento. O ritmo é a cadência da canção, trabalha junto com a melodia no aspecto emocional.
Há canções que, independente da letra, acabam nos animando, fazendo-nos dançar, chorar e rir. Isto une a música clássica, eletrônica, religiosa, estrangeira ou popular. É o uso da melodia e do ritmo.
A letra, entretanto, tem dois papéis, ela tanto pode nos emocionar, quanto nos fazer refletir. É sobre o aspecto racional das letras que pesam boa parte dos elogios e críticas às canções. Há músicas belíssimas com letras sem nenhum conteúdo, como também há canções cuja finalidade é somente a animação e que para elas a letra é só um detalhe.
Em razão disto, a pergunta seria: como escolher as músicas para nossos encontros pastorais? Um grupo de jovens tem a missão de trabalhar a individualidade e a integração de cada participante, levando cada jovem a refletir sobre seu papel social, inspirada no exemplo de Jesus, em sua relação com Deus e sobre como se preparar melhor para enfrentar os desafios do dia a dia. A música é um dos instrumentos privilegiados para alcançar este fim, pois com ela pode-se trabalhar tanto o aspecto racional quanto o emocional.
A Pastoral da Juventude acredita que é necessário buscar um equilíbrio entre emoção e razão, entre intimismo e festa, entre fé e compromisso. As músicas pastorais apresentam este equilíbrio. A busca por dignidade, justiça e paz é sempre baseada no compromisso e exemplo de vida deixado por Jesus de Nazaré.
Por isto que muitos se emocionam ao ouvir e cantar “Pão da Igualdade”, “Pai Nosso dos Mártires”, “Guaranis”, qualquer música do Zé Vicente, Zé Martins e tantos outros compositores pastorais. São canções que tocam nossa emoção sem serem desligadas do dia a dia. São músicas que podem ser usadas em nossos encontros ou reuniões tanto pelo aspecto introspectivo, de animação ou de reflexão grupal.
A melodia e ritmo condizem com o conteúdo da letra. Há uma mensagem sincronizada por estes três elementos. As músicas pastorais valorizam esta harmonia, além de possuírem uma grande variedade de temas. Porém, é necessário que os grupos conheçam mais estas músicas. Que os tocadores participem de cursos e encontros musicais.
Existem dois instrumentos valiosíssimos que eu sugiro para qualquer grupo: o Ofício Divino das Comunidades e o Ofício Divino da Juventude. Muito mais do que cancioneiros, eles são instrumentos de oração e de crescimento na consciência de participação.
A grande dica, portanto, é que o grupo conheça mais as canções pastorais e utilize-as em seus encontros, reuniões, celebrações e assembléias. O uso combinado dos dois ofícios divinos com um livrinho de cantos do próprio grupo contribui para fortalecer a própria identidade e apresentar uma espiritualidade libertadora.
Para quem quiser conhecer mais das músicas pastorais, segue o endereço de vídeos que podem ser vistos, copiados e reproduzidos a vontade. Trata-se de um canal no Youtube com clássicos pastorais. Segue o endereço: http://www.youtube.com/user/juventudecanta
Minha mãe dizia que quem canta reza duas vezes. Eu, porém, acredito que quem canta inspirado por uma boa melodia, um ritmo cadenciado, uma letra com conteúdo e um coração aberto para Deus e disponível para o próximo reza três, quatro, cinco vezes mais.
