quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O calendário do ano que vem

Recebi há algumas semanas um e-mail de uma leitora deste blog pedindo algumas opiniões a respeito da programação da PJ que a ela e a turma da paróquia dela haviam feito para o ano de 2013. Logo me veio à mente os calendários que fazíamos quando eu e minha turma estávamos na mesma situação.
 
Respondi a ela e perguntei se ela se importaria que eu usasse a motivação que ela me deu e as respostas que eu dei a ela para escrever um texto aqui no blog. Disse que não citaria o nome dela e nem da paróquia e que adaptaria as minhas colocações para que fossem úteis para uma quantidade maior de leitores. Há poucos dias chegou a resposta e ela topou. Portanto, está aqui o texto.
 
Em primeiro lugar, é evidente que há similaridades entre a realidade que eu vivi e a que ela está vivendo, embora nós sejamos de lugares distintos e de épocas diferentes. E achei bem curioso os erros e acertos que existem em comum. Foi a partir desta perspectiva que eu respondi. Elenquei aqui no blog (novamente) dez pontos, pois assim imaginei que ficaria mais simples a compreensão. Vamos a eles.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

E quando bate o desânimo?

Ela estava desencantada. Pensou duas vezes se realmente ia juntar as coisas para ir para a reunião. A agenda sobre a mesinha trazia a sua lembrança de que iriam preparar o calendário do novo ano. “Que tristeza. Mais um ano cheio de compromissos”. Pensou em ligar o computador para ver se batia uma distração, mas se recordou dos inúmeros e-mails de cobranças. Lembrou-se também que ninguém tinha fechado de vez o balanço daquela última atividade. Estavam devendo alguém. Quem seria? E por que ninguém fecha e decide nada?

Sair da coordenação talvez fosse uma solução. Não para o grupo, mas para ela. Afinal, uma hora ou outra teria que parar para pensar nela. Alguém para ficar em seu lugar não seria o maior problema. Dar-se-ia um jeito.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Que mau exemplo!

Enquanto eu escrevia o texto “Pejoteiros, o reencontro”, algumas imagens e situações me vinham à mente, mas não pude escrever tudo o que imaginei. Na verdade, ele foi um apanhado de situações que me serviram de mote para algumas ideias vieram fervilhando na cabeça desde então.
 
Muito falamos dos bons exemplos e das posturas positivas na pastoral. Do quanto é importante ser assim, falar daquela forma ou agir desta maneira. Mas nem sempre somos tão bons assim. E toleramos as pequenas falhas por sermos todos passíveis de errar. Por vezes fazemos vistas grossas aos desvios dos companheiros e companheiras que coordenam ou lideram nossos grupos. Ou, pior, passamos a ignorar os preceitos pastorais e cristãos e concordamos com algumas atitudes destas mesmas pessoas.
 
Isso me deixa profundamente chateado, não porque eu seja perfeito, longe disso. Mas nosso testemunho de vida, como já disse aqui, é elemento formador. Você é exemplo para a turma que vem chegando. Que boa leitura esses rapazes farão da sua vida? Como as moças buscarão inspiração naquilo que você faz?
 
Claro, a raiz disso tudo está no Evangelho e na prática de Jesus. E é aí que mora o “perigo” para você. Na hora em que a turma confrontar os frutos da vida de Jesus com o pomar que você cultiva na sua vida, o que é que eles vão poder colher?