quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Olhar, sentir-se e ouvir


Um dia eu tive a intenção de ter um segundo blog. Diferente deste, era um blog prático, algo como um repositório, um baú, de onde as pessoas poderiam tirar novas ideias e velhas lembranças. Porém, seria igual a este blog também. Igual no sentido de que serviria para a pastoral da juventude animar seus encontros.

Um dia esta intenção se tornou vontade. E esta vontade se transformou em páginas de blog. E eu criei o “Dinâmicas para grupos de Pastoral da Juventude”. Em dois, três dias eu havia colocado algumas dinâmicas lá. Mas não divulguei publicamente.

O motivo foi simples. Ele não era um baú cheio. E ainda não é. São 31 dinâmicas presentes lá. Pouca coisa mesmo. Então resolvi fazer algo diferente da proposta original. Hoje os dois blogs irão “conversar”.

domingo, 16 de outubro de 2011

Qualquer método serve para a PJ?

Trabalhamos com jovens e fazemos parte de uma organização chamada Pastoral da Juventude. Nossas práticas pastorais têm como marca principal sermos sinais presentes do Reino de Deus na vida dos jovens e nas relações criadas com eles e por eles. E se é para sermos sinais que sejamos claros naquilo que transmitimos.

É certo, porém, que nem sempre conseguimos ser perfeitos. Algumas atitudes que tomamos são anti-evangélicas e contrárias ao protagonismo juvenil. Mas uma grande graça divina é que contamos com a correção fraterna de companheiros e companheiras que nos ajudam a melhorar.

Mas se o erro for discreto ou envolvido numa "capa" bem pejoteira? Será que ele passaria sem ser percebido? Será que atrapalharia os trabalhos pastorais? Será que, mesmo com ele, conseguiríamos atingir um objetivo cristão real e autêntico?

Aos meios e maneiras que usamos para chegar a um determinado fim, damos o nome de métodos. Na Pastoral da Juventude, um método com elementos anti-evangélicos pode nos ajudar a chegar a um resultado evangélico? Vejamos alguns exemplos (Todos reais, mas adaptados a partir de diferentes histórias).

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Tem sentido ser PJ hoje em dia?

Vez ou outra surgem alguns profetas do fim dos tempos anunciando a morte da PJ. Uma vantagem de se ter a idade que eu tenho e de ter passado tanto tempo na vida pastoral é saber que estes profetas são frequentes ao longo da história. E que nem sempre suas profecias são cem por cento erradas e nem cem por cento certas.

É certo que estes tais profetas falam a partir da visão de mundo que eles tem. E a partir dos interesses que os motivam a falar. Há também aqueles que fazem tais anúncios como forma de provocação. E a estes eu recomendo que se escute. Provocações são boas porque nos fazem reagir.

Há quem fale, por exemplo, da sua realidade local de Pastoral da Juventude. Dos grupos que estão desarticulados, dos jovens desmotivados e das assessorias perdidas. É fácil ser profeta do fim do mundo num contexto assim. É a tal da crônica da morte anunciada.