terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ei homem, por que choras?

Na Pastoral da Juventude falamos muito de um tal de homem novo e de uma mulher nova. Sempre foi muito tranquilo para mim falar deles. Eles sempre estiveram em meus manuais de pastoral e ouvi falar deles em várias palestras e conversas que participei. Até aqui neste blog eles já apareceram.

Não que eu seja masoquista, mas eu tomei um belo de um “tapa na cara” quando o teólogo e escritor Jung Mo Sung, numa conversa com militantes pastorais, disse que há muita teoria e idealização nesta história de novo homem e nova mulher.

Eu gosto de ser questionado. Isso me faz pensar. E refletindo mais eu posso mudar de posição ou reafirmar com maior certeza aquilo em que eu acredito. Seria então este novo homem e esta nova mulher algo irrealizável? Um horizonte utópico inalcançável?

domingo, 20 de novembro de 2011

E o pejoteiro saiu a pejotar

E o pejoteiro lembrou aquilo que disse Jorge Boran sobre as “etapas percorridas”. Ele olhou para a sua própria história pastoral e se admirou ao perceber que tudo então fazia sentido, desde a convocação ao grupo de jovens, a nucleação, as reuniões todos os domingos, os retiros, as discussões, as festas, as formações, os encontrões e os encontrinhos... Tudo estava claro agora.

E ele lembrou também sobre o que a Carmem Lucia dizia a respeito da importância da vivência no grupo e na comunidade. E ele pode entender que tudo o que partilhou em sua capela, com aquela gente simples que celebrava e refletia sobre a vida e a missão de Jesus também fazia todo o sentido agora.

Foi na restauração destas lembranças que ele fez memória da frase do Hilário Dick que dizia que a história de um povo é a sua coluna vertebral. Foi olhando para sua própria "coluna" que o pejoteiro percebeu que havia muito ainda para poder caminhar.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sobre converter-se e crer na Boa Notícia

Neste terceiro e último artigo sobre o versículo 15 do primeiro capítulo de Marcos, o trabalho é conversarmos sobre a segunda frase: “Convertam-se e acreditem na Boa Notícia”. Para aqueles que não acompanharam os dois artigos anteriores, trata-se de uma reflexão preparada para um retiro de crismandos às vésperas de receber o sacramento. A primeira parte você pode acessar aqui e a segunda, aqui.

São dois verbos em destaque no título deste artigo: converter-se e crer. São duas palavras chaves para falarmos de comprometimento cristão, espiritualidade pejoteira e seguimento de Jesus. Vamos falar do primeiro verbo: converter-se.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O Reino de Deus está próximo

No último artigo eu havia comentado sobre o “tempo que já se cumpriu” e apresentei algumas reflexões a respeito do significado desta expressão. Ela está contida versículo 15 do primeiro capítulo do Evangelho de Marcos. A primeira parte deste versículo diz: “O tempo já se cumpriu, e o Reino de Deus está próximo”. O versículo inteiro era a temática de uma fala que eu faria para um grupo de crismandos que vão receber o sacramento pelos próximos dias.

As reflexões de hoje vão com a continuidade da frase acima: “O Reino de Deus está próximo”. Em torno desta expressão, muitas outras bem bonitas também surgiram e outras se agregaram: Civilização do Amor, Terra sem males, por exemplo.

Na cabeça de um jovem de pastoral da juventude está a ideia clara de que é necessário e urgente espalhar e viver esta proposta de que o Reino de Deus está próximo. A questão toda, porém, é como vamos colocar em prática esta ideia.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O tempo já se cumpriu

Comigo isso já aconteceu algumas vezes. Fui convidado para falar com um grupo, acertamos as datas, fechamos o tema e eu fui pensar na metodologia a ser adotada no dia. Algumas semanas depois sou avisado de que, por algum problema, na data já estabelecida não poderia ser realizado o tal encontro. Quando vamos verificar na agenda, a nova data não seria possível para mim.

Pois é. Isso aconteceu há poucas semanas novamente. O grupo para quem eu iria falar era uma turma bacana de crismandos que estão a poucos dias de receber o sacramento da confirmação. E haviam me pedido para falar do compromisso do jovem crismado.

Eu já fui catequista de crisma por alguns anos. É uma experiência formativa muito boa. E conheço um pouco deste universo, embora cada grupo seja diferente e cada geração nova apresente um novo desafio. Eu tinha claro para mim que a mensagem tinha que ser clara e direta, fácil de entender, mas desafiadora.