domingo, 30 de janeiro de 2011

Dom Bosco e a PJ

Como entender a vida de um santo, sem compreender suas motivações e o tempo em que ele viveu? E, se o tempo e a sua realidade de vida são tão importantes assim, como transportar para os dias de hoje o seu exemplo de vida, suas intuições e seus conselhos e exortações?

Eu achava, erroneamente, que aquilo que um santo dizia servia para todas as pessoas em todos os cantos do mundo em qualquer tempo que fosse. Acho que isso foi por “culpa” de Dom Bosco, um santo italiano do século 19 e que dedicou sua vida aos jovens e às crianças.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Tá na base ou tá na massa?

Há tempos eu venho participando de comunidades, listas, perfis, grupos virtuais, blogs, fóruns e tudo que possa ser ligado à Pastoral da Juventude seja por e-mails, páginas ou redes sociais da Internet. Tem muita gente boa fazendo coisas fantásticas por aí. É só dar uma busca e você vai achar um bocado de coisas interessantes.

Mas nestes mesmos lugares onde encontramos tantas maravilhas, também encontramos muita gente querendo começar alguma coisa ligada a PJ sem saber direito como fazê-lo. Há jovens aprendendo na tentativa e erro. Há outros buscando fora da PJ experiências que nada tem a ver com a nossa prática pastoral. E, pior, chamando esta nova prática de grupo da pastoral da juventude.

Este blog nasceu com alguns objetivos. Um deles era partilhar o que é básico na PJ para tanta gente que tenta realizar esta prática pastoral, mas não sabe direito por onde começar. Um dos conceitos básicos da PJ que vem se perdendo por aí, até de gente pejoteira com mais tempo de caminhada, é o trabalho com pequenos grupos.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A gente se vê na luta

Não. Não dá mais para pensar que a PJ tem todas as respostas para todas as juventudes. E nem que seus questionamentos servem para todos os jovens. Confesso que eu tive esta ilusão quando estava em meus primeiros anos na pastoral. Mas este é um fato que hoje eu compreendo melhor. Agradeço, pois, ao tempo e às muitas divergências com quem pensava diferente de mim em tantos e tantos aspectos.

Deixei de lado também a versão maniqueísta de que a PJ é o bem e quem não caminha ao nosso lado é o mal. Como se perdem oportunidades e contatos maravilhosos com tantas e tão boas lideranças por causa desta visão estreita!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Os Sete

No Instituto Paulista de Juventude temos um projeto de formação de lideranças chamado “Eu sou + 7 x 7”. É um grupo de cinquenta jovens (por isso do nome “sete vezes sete mais um”) onde a mística do número sete é bem valorizada.

Conforme já havia dito antes, esta invenção não é nossa. O número sete é valorizado em várias culturas, sociedades, religiões e entidades. Da nossa parte, recebemos esta herança dos escritos bíblicos e de influências que a própria sociedade atual nos presenteou.

Deus criou o mundo em seis dias e no sétimo descansou. Pedro queria saber se sete vezes era um bom limite para se perdoar. Jesus disse que era setenta vezes sete. Sete homens foram escolhidos para serem diáconos e ajudar na Igreja primitiva. Sete pessoas foram as únicas que se salvaram juntamente com Noé, das águas do dilúvio. Sete são as igrejas da Ásia que João relata em sua visão. João viu na mão de Deus um livro selado com sete selos.

Tanto sete assim na Bíblia deve ter algum significado. E tem. O sete é o número da perfeição, daquilo que é completo, daquilo que se completa. A ideia deste artigo foi trazer o número sete para as relações juvenis e para a Pastoral da Juventude, refletindo alguns temas que lhe são importantes. O que falta a estes grupos? Como melhorar em seus propósitos? Segue a lista dos artigos.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Sete maravilhas da PJ

Quando falamos em “maravilha” pensamos em algo que nos desperta uma grande admiração por causa daquilo que é capaz de fazer ou por sua perfeição, grandeza ou beleza. Há uma lista já bem difundida de sete maravilhas do mundo antigo (As Pirâmides de Gizé, os Jardins suspensos da Babilônia, o Farol de Alexandria, o Colosso de Rodes, o Mausoléu de Halicarnasso, a Estátua de Zeus em Olímpia e o Templo de Ártemis em Éfeso) e de outras sete maravilhas do mundo moderno (Muralha da China, Petra na Jordânia, Cristo Redentor no Rio de Janeiro, Machu Picchu em Cuzco no Peru, Chichén Itzá em Yucatán no México, o Coliseu em Roma e o Taj Mahal na Índia).

As duas listas com as sete maravilhas são de locais importantes seja por sua história, por sua arquitetura ou por serem locais de grande visitação, devoção ou memória. Há algumas outras listas de sete maravilhas espalhadas por aí. Todas elas valorizam o que se julga ser aquilo que há de mais importante, relevante ou notável.

Como listas são coisas totalmente discutíveis e eu não quero abrir mão de uma boa discussão (porque aprendemos sempre com quem pensa diferente), lanço aqui no último artigo da série “Os Sete” as “Sete maravilhas da PJ”. São elas que diferenciam a PJ de outras formas de organização juvenil e, por causa delas, eu estou na PJ até hoje. Vamos a elas.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Sete sinais de um mau planejamento

Elaborar um planejamento é montar um plano, roteiro ou programação para um determinado fim. Na Pastoral da Juventude, há uma boa preocupação de que esta atividade seja feita com cuidado e atenção. Contudo, nem sempre isto acontece.

Há grupos, militantes, assessores, instâncias da PJ que por falta de tempo ou presença de outras pessoas não planeja adequadamente um próximo ano, um conjunto de atividades ou as etapas de uma formação, por exemplo.

Quando um planejamento é feito, há alguns sinais que podem ser percebidos para saber se há a possibilidade dele dar certo ou não.