quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Todo mundo pode ser pejoteiro?

Não. Não pode. Próxima questão?” Seria um artigo muito curto, se o jeito pejoteiro de questionar as coisas não impedisse o caro leitor de querer saber o porquê da resposta.

Ser pejoteiro significa que a pessoa é participante e/ou articuladora desta proposta chamada "Pastoral da Juventude". E há pessoas que não podem ser pejoteiras porque isso implica assumir esta proposta com a própria identidade pastoral. Já falamos sobre isto aqui no blog. Identidade é algo que se constrói e se escolhe. Não é algo com a qual nascemos. E no que consiste a identidade pejoteira? Temos mais de 100 artigos neste blog e a maioria deles trata, direta ou indiretamente, sobre esta questão. Ou seja, é um assunto que dá o que escrever!

Resumindo, identidade pejoteira tem a ver com a vivência de uma espiritualidade libertadora e do cotidiano, de uma preferência pedagógica pelos pequenos grupos, de uma metodologia que valoriza a história, a prática, os meandros sócio-políticos, um olhar bíblico e profético sobre a realidade e a ação concreta, primando sempre pela decisão colegiada, democrática, ética e coerente.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Compromisso com a causa

Imagine a seguinte cena: um rapaz chega numa casa, toca a campainha e ao encontrar determinada moça oferece-lhe, com sorrisos, um buquê de rosas vermelhas. Ela retribui os sorrisos e o convida para entrar. Este tipo de flor, em nossa cultura, tem o sentido de uma paixão mais arrebatadora, de um sentimento forte. Mas são apenas flores...

Quando eu era mais jovem, escutava sempre a notícia de rapazes que roubavam tênis de outros jovens. Eram sempre calçados de alguma marca de certa relevância. Tênis de marcas mais populares dificilmente eram roubados. Quem os roubava estava sempre nos níveis mais básicos da pirâmide social. Para eles, ter um par de tênis de marca famosa era sinal de status, de maior relevância. Mas são apenas tênis...

Um símbolo é sempre algo que representa algo além dele mesmo para alguém. O que isto quer dizer? Que flores não representam diretamente paixão, mas alguém entende que rosas vermelhas significam. Tênis não representa diretamente status, mas para alguém, um par de algumas marcas representa sim.

No mundo pastoral, utilizamos fartamente os símbolos. Nossas reuniões, encontros, formações, ritos e cursos são extremamente simbólicos. As cores, as músicas, os cheiros, a maneira de organizar os objetos geralmente tem um sentido por trás deles.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Tem cheiro de PJ no ar

Janeiro de 2012 ficará marcado pela realização do 10° Encontro Nacional da Pastoral da Juventude. Pela primeira vez na região Sul do país, a cidade escolhida para acolher os jovens pejoteiros é Maringá, no Paraná, entre os dias 8 e 15.

Números redondos chamam a atenção. O fato de este ser o décimo encontro nacional, portanto, é algo marcante. Desde 1998, no quinto encontro nacional, priorizou-se a representação diocesana nestes eventos. Portanto, desde lá, sempre houve uma ou duas vagas para cada diocese brasileira.

É uma oportunidade única para que tantas lideranças diocesanas, envolvidas na condução das atividades pastorais possam trocar experiências, conhecer outras possibilidades de trabalhos e voltar revigorados com as discussões, vivências e contatos que só um encontro deste porte pode proporcionar.