segunda-feira, 29 de junho de 2015

Carpe diem

O pai do meu amigo morreu. Foi algo realmente inesperado. Num momento estava bem. Passou mal e logo veio a falecer. Rápido e fulminante. Pegou a todos de surpresa. Alguns poderiam dizer: “Mas ontem ele aparentava estar tão bem”. Mas assim é a vida. Surpresas aparecem a todo o momento.

Um ex-educando de uma amiga também morreu. Coincidentemente na mesma semana do fato acima. Mas foi essa a única coincidência. Dizem que foi morto num assalto onde ele estava portando uma arma de brinquedo. Alguns poderiam dizer: “Ele encontrou o que procurava”. É. A vida é assim. Mas não deveria.

A morte é só um exemplo. Aconteça ela de forma natural, forçada ou violenta, sempre é uma perda para alguém. Seja anônimo ou famoso. Seja cristão ou não. Por mais que a vida nos ensine, a gente não se acostuma. A perda é sempre dolorosa e, de novo, a morte é um exemplo forte disso.

sábado, 13 de junho de 2015

Você pode desistir. Ou não.

A gente vivia um sonho que acabou.
Por um momento pensamos que aquilo sim poderia dar certo.
Mergulhamos de cabeça. Acompanhamos cada passo. E agora? O fim foi triste.
Eu ainda não acredito que tudo isso aconteceu
O negócio agora é voltarmos cada um para sua origem e tocar a vida de onde paramos.
Sim, por que se continuarmos lá, nosso fim será mais ligeiro.

Não. Espera. A história pode ser adaptada. Se mudarmos alguns contextos, ela ficaria assim:

Por que tudo aquilo que planejamos não está dando resultado?
Achávamos que iria dar certo, mas não rola nada e os encontros não dão liga.
A gente se dedicou tanto, desenhamos, relembramos, fizemos tudo como nos ensinaram.
Funcionava antes, não sei por que não funciona agora.
O negócio agora é desistir. Essa juventude está perdida e não nos ouve.
Sim, por que se continuarmos lá, vamos é perder tempo.

sábado, 6 de junho de 2015

Por uma PJ sempre fiel

Nosso amigo pejoteiro se casou. Era uma tarde de sábado quando saímos de casa até a cidade dele. Chegamos lá, na boca da noite. Muitos amigos de pastoral também estavam lá. A noiva era também uma figura especial. Passamos a gostar e querer bem a ela, não só pelo envolvimento afetivo com nosso amigo e conosco, mas pelo seu testemunho da presença atuante.

Uma das frases mais impactantes numa cerimônia de casamento católico é o “Eu, te prometo ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-te e respeitando-te, todos os dias de minha vida”. O que isso significa? Podemos fazer uma ligação dela com a nossa Pastoral da Juventude?

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Rever e dar os passos finais

A pastoral da juventude de sua localidade vai preparar uma assembleia. Antes de qualquer coisa, já pensaram como ela vai estar situada na história? É momento de ruptura com o passado recente? É momento de dar continuidade para avançar mais? É momento de parada para uma reflexão mais profunda? E já refletiram sobre a representatividade, a autonomia e a legitimidade da assembleia? Foi sobre isto que falamos no primeiro texto desta série.

Já pararam para pensar no caminho metodológico? É ele quem vai dar o formato e o jeito para que a assembleia possa produzir frutos. Acertar aqui é meio caminho para uma atividade bem sucedida. Podemos rever o texto sobre metodologia aqui.

Com o desenho do caminho traçado, pode-se passar para questões práticas e que tem muito a ver com ele, como a infraestrutura, as questões financeiras, a divisão de tarefas e uma boa escolha das assessorias da assembleia. Se bem preparadas, teremos com isso um ambiente propício para um bom desenvolvimento do protagonismo juvenil. O que mais falta afinal? Temos algumas outras perguntas a serem respondidas para uma assembleia bacana? Deixo aqui, como sugestão, cinco questões para que a equipe possa discutir.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

A assessoria da assembleia

Eu tenho um amigo que brincava ao dizer que a preparação de encontros de formação da PJ era simples. O roteiro era básico: “Café – Oração – Assessoria – Almoço – Animação – Assessoria – Café – Assessoria – Oração – Encerramento”. Quatro coisas eram necessárias para ele: alimentação, espiritualidade, animação e uma boa assessoria. 

O peso maior cairia nas costas de quem fosse conduzir o tema. Pode parecer simplório demais este esquema, mas eu o vejo ser reproduzido com bastante frequência, não só nos encontros de formação, como também em algumas assembleias da PJ.

É claro que a figura do assessor é fundamental numa assembleia (ou formação), mas é preciso que ela caiba dentro de uma proposta metodológica para que a pessoa certa se encaixe na ideia planejada. Há cuidados para isso acontecer? Há riscos nestas escolhas? É sobre isto que falaremos aqui.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

A distribuição das tarefas

Já se falou aqui da equipe de finanças, da equipe metodológica e da equipe de infraestrutura. Quando se apresenta estes grupos, parte-se do princípio que a divisão de tarefas na preparação de uma assembleia é algo fundamental e faz parte do nosso processo formativo enquanto pastoral da juventude. Claro que podemos nos organizar em muitas outras equipes e apresento neste texto algumas delas que são muito importantes.

No entanto, a primeira reflexão a ser feita é a respeito da reafirmação deste método organizativo de nos separarmos para nos dedicarmos a algumas tarefas mais do que a outras. Parece que é óbvio que, a menos que a equipe preparatória seja minúscula, dividir as tarefas é a escolha mais adequada, afinal não se sobrecarrega ninguém e as pessoas podem se dedicar com mais tempo às ações que forem planejadas e para às quais forem designadas.

Da mesma maneira que uma moeda, esta visão de trabalho apresenta outro lado...