domingo, 23 de março de 2014

Quem merece elogio?

A pergunta é: Quem faz um bom trabalho, merece um elogio? A boa educação indicaria que sim, mas vamos colocar uma variável. A pessoa tem a função de realizar determinado trabalho. Se o faz bem feito, merece elogio?

Conheço gente que mudaria o discurso. Diriam que se fulano tem aquela função, o correto é que faça bem feito. É uma obrigação de caráter. É quase um contrato. É quase uma função empregatícia. E eu observo tudo isso e me pergunto se tem que ser assim mesmo.

Sujeito tem um emprego e realiza determinadas tarefas. Se o serviço dele é bem feito, ele não faz mais do que a própria obrigação, já que está sendo remunerado para isso? Penso que isso não é lá muito motivador. Se esta lógica estiver certa, as pessoas que fazem um serviço voluntário, sem pagamento a receber, não tem necessidade de agir com empenho?

quarta-feira, 5 de março de 2014

Beijinho no ombro

Historicamente, por aquilo que vi, ouvi e li, a PJ já teve momentos áureos, mas poucos foram duradouros. Nesta ou naquela localidade faz um trabalho bem feito, mas hoje, muito mais do que antes, não tem um papel hegemônico na evangelização da juventude. Isto é triste?

Não. Não é. A hegemonia não é boa para ninguém. Sei que alguns colegas podem achar que ter o trabalho reconhecido e ser uma referência pastoral seria uma boa, dado que seu cotidiano é de lutas, machucados e cansaços. 

Não é fácil tomar pancada todo dia. Não é fácil organizar a juventude e promover encontros e formações onde aparecem sempre os mesmos ou cada vez menos deles. Não é fácil ir pedir ajuda ao pároco e ouvir dele que há tempos não juntamos mais do que 12 jovens e que por isso ele vai dar um apoio maior ao movimento A, B ou C.