segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A questão financeira

Falando em atividades da PJ há sempre a preocupação com os gastos e como superá-los se as entradas não forem suficientes. Em se tratando de uma assembleia, a preocupação ainda é maior, pois é um evento importante e muitas vezes inadiável. Por esta razão precisa ser bem preparada e com as entradas e saídas financeiras bem claras e planilhadas.

Há lugares em que toda esta parte orçamentária tem o respaldo da instituição. Há paróquias, dioceses e regionais em que a PJ apresenta o seu planejamento financeiro para o ano e que os valores necessários para a realização da assembleia são previstos nesta tabela de gastos e investimentos da Igreja. Isto é o ideal. Mas nem sempre este retorno existe ou, quando existe, é repassado o total de dinheiro necessário para os eventos. Neste caso, o que fazer?

Para situações como esta, apresento sete pontos que podem ajudar a iluminar a equipe preparatória da assembleia neste quesito das finanças.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A infraestrutura da Assembleia

Quando vamos pensar na preparação de uma assembleia, o local e a maneira como nos organizamos para receber as pessoas tem um peso muito grande. É o que chamamos de infraestrutura, ou só de infra. A metodologia pode ser fantástica, mas sem o devido cuidado com esse aspecto, falhas serão inevitáveis e a avaliação final tende a não ser tão boa.

Há quem tenha opção de escolher entre vários locais para que a assembleia da PJ possa ocorrer. Se este é o seu caso, peço que reveja o primeiro texto dessa série e responda com sinceridade a partir da sua realidade: quantas vagas são realmente necessárias para que a assembleia atinja seus objetivos? 

Dependendo da proposta, quanto mais gente melhor, mas isto implica em custos com mais recursos (financeiros, humanos, materiais), o que requer um planejamento maior ou uma adequação mais realista. Isso significa que é a casa que deve se enquadrar no sonho da assembleia e não o contrário, como já vi em algumas ocasiões.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O caminho a ser percorrido

No texto anterior, tratou-se aqui dos propósitos e conversas que cercam os momentos anteriores ao pensar a assembleia. Foram discussões válidas e importantes, pois estávamos no momento de avaliar o terreno. Não se tratava de prepará-lo para o plantio, cultivo e colheita. Esta etapa começa agora.

Vamos falar da metodologia da assembleia. Antes de qualquer coisa, olhemos para a palavra método. Sua origem é grega, methodos. Ela é uma palavra composta por outras duas: meta (através de, por meio) e hodos (via, caminho). Quando estamos usando um método, pensamos no caminho, trilha, trajeto ordenado pelo qual um objetivo pode ser alcançado. E quando pensamos em caminho ordenado, pensamos em processos, etapas. Um método bom é aquele que é construído em comum e no qual todos os caminhantes podem crescer e colher os frutos que estão lá adiante, no objetivo.

Contudo, para que ele seja alcançado, os caminhos podem ser vários. Uns podem ser trilhas estreitas, onde poucos passam, outros podem ser avenidas largas, porém perigosas. De qualquer forma é preciso ter uma meta, senão, como nos lembra Alice, aquela do País das Maravilhas, “quando a gente não sabe para aonde vai, qualquer caminho serve”. Já se tratou disso aqui, no texto do Caminho da Vaca, lembra?

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Bem antes da assembleia

Um amigo de pastoral me escreveu recentemente. Ele e a turma da coordenação diocesana vão fazer a assembleia da PJ e queria algumas dicas. Algumas coisas do que eu respondi a ele, eu reproduzo com as devidas adaptações aqui. E queria dizer também que, pelas respostas encaminhadas, acabei tendo a motivação de não escrever somente este texto, mas uma pequenina série.

Eu me lembro de que há alguns anos, um padre querido, assessor da PJ regional à época, comentou comigo que tinha o desejo de escrever sobre como preparar uma assembleia pejoteira. Dizia ele que já havia rodado por muitos lugares e que nas assembleias que visitara sempre faltava alguma coisa.

Esta foi a minha percepção também, seja por eu ter vivenciado este mesmo serviço na assessoria regional, seja também pela mensagem direta que este primeiro amigo me enviou, seja ainda por ter participado de várias assembleias. Quem convive ou conviveu comigo sabe do meu apreço pelas linhas metodológicas das atividades da PJ. E considero que uma assembleia, seja em que nível for, é A Atividade por excelência. 

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Quem é você nesta história?

Era tarde, quase noite. Sexta-feira. Pessoas apressadas nas ruas, mal se olhavam. Cheias de compromissos, pensamentos distantes de seus corpos, passos largos. Alguns se dirigiam aos ônibus, outros caminhavam para as garagens. Um tanto de gente, porém, caminhava sem dar indicação do destino.

José era um destes últimos. Filho de paraguaios, trazia em seu rosto os traços indígenas que reportavam à ancestralidade dos primeiros povos desta América Latina. Também estava apressado. Vinha do trabalho e para economizar alguns trocados, ia a pé para a faculdade. Conseguira bolsa de estudos. Não poderia faltar.

Para ganhar um tempo, resolve sair do itinerário comum e rotineiro e pegar um atalho por baixo do viaduto. Se ele tivesse seguido seu caminho natural, talvez esta história não precisaria ser contada. Alguns jovens apareceram do nada. Sob o viaduto, José foi abordado. Abordado, agredido, insultado, desfigurado.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Vai desistir agora?

Colega veio falar comigo a respeito do grupo. Disse que já estava cansado e que a galera não vinha mais no mesmo pique de antes. Ele não sabia mais o que fazer para o pessoal se motivar e participar mais. Estava desanimado.

Uma amiga foi a uma consulta médica para entregar uns exames de rotina e tomou um choque ao saber que a situação do seu organismo já não era tão boa como há dois anos. Ela estava com uma doença séria e o tratamento era extremamente desgastante. Seu estado emocional ficou abalado.

Notícias chegam de assessores que desanimaram do acompanhamento. Não aguentam mais insistir em diálogos inexistentes com o clero e com diversas lideranças de outros movimentos e pastorais que insistem em olhar para seus próprios interesses e estruturas e não para uma ação pastoral de conjunto.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Fragmentos de uma utopia

Era 12 de julho. Dia de sol. De manhã eu me encontrara com muitos amigos, companheiros de caminhada. Rimos, comemos, bebemos juntos. Depois do almoço, cada um foi para o seu canto. Ia ter jogo da seleção. Era o último jogo do Brasil naquela Copa do Mundo. Muita gente ligada. Eu, pessoalmente, não me importava muito com o resultado.

Mas era o Brasil em campo. De um lado a seleção local. Do outro uma finalista da última copa do mundo. Países de tradição. Muita rivalidade. O último encontro entre os times havia sido marcante, mas não dera ao vencedor o título daquela Copa.

Como eu disse, eu tinha outras preocupações. Nem mesmo a derrota do Brasil por três a zero me abalaram. Eu havia feito uma longa viagem. Saíra de casa no dia anterior. Almoçara numa cidade e estava agora ali, comendo um churrasco com gente que eu acabara de conhecer, na periferia de um município que eu nunca havia pisado antes. Parece que foi por estes dias. Mas isto aconteceu há 16 anos.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

A vida é tão rara

Era um sábado pela manhã e eu saí para doar sangue. Não era para ninguém em específico. E não conto isso aqui para ganhar o aplauso ou possível compaixão pela história. Conto isso como um mote para dizer que a vida é muito frágil.

Poderia começar, por outro lado, contando que este ano já me presenteou com Rafael, meu sobrinho e com Miguel, meu sobrinho-neto e que até o fim do ano mais um sobrinho-neto, o Artur, deve chegar também. Bebês como eles, delicados, frágeis, indefesos mostram os detalhes do milagre da vida e como podemos facilmente perder este dom fantástico com uma bobagem qualquer que façamos ou com uma doença ou um mal inesperado.

Mas volto à história da doação e a fragilidade da vida. Meu organismo produz uma proteína numa quantidade maior do que a média das pessoas. Isso me impede de consumir alguns alimentos e me é indicada a doação de sangue como forma de diminuir a quantidade dessa proteína no organismo. Não faz mal a quem recebe meu sangue e faz um bem danado a mim.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Uma pedra no meio do caminho

Já faz algum tempo que esta história vem remoendo dentro de mim. Quantos outros grupos poderiam se identificar com esta parábola? Quantos passam por situações parecidas? Quando eu a contei pela primeira vez, as pessoas logo associaram ao poema de Carlos Drummond de Andrade e também a superação pessoal diante dos problemas. Mas não era este o objetivo.

Entenda o contexto: era um grupo que estava fadado ao fracasso. Isolado, sem perspectiva. Pediram ajuda. Fomos contribuir. O texto abaixo era uma provocação para eles. Era um ponto de vista sobre a história que viviam. E não está exatamente como eu a contei. Há sim algumas adaptações, acréscimos e firulas. Mas a ideia principal continua aí. Será que você conhece grupos que se identificarão com Tiago?

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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Encontros e despedidas

Foram poucos os textos deste blog que trataram diretamente da minha pessoa e da minha atuação. Sim, há muito de experiência e de contatos pessoais por aqui, mas são raros os que fazem referência àquilo que fiz, vivi ou falei.

Encerrei o meu ciclo na assessoria regional da Pastoral da Juventude do Sul 1 no último domingo, dia 4 de maio. Foram anos de intenso aprendizado. Chega a ser clichê dizer que eu cometi muitos erros e que alcançamos juntos muitas vitórias. Mas isto é verdade.

Pude vivenciar cada momento daquela assembleia e fazer memória dos ciclos que se fechavam. Muitas pontas estavam abertas e algumas ligações precisavam ser refeitas. Muitos símbolos e momentos me fizeram viajar na história e encontrar no passado, distante ou recente, uma memória, uma pessoa, uma etapa com a qual fizesse par.

sábado, 19 de abril de 2014

Falando de estratégias e táticas

A palavra strategia, em grego antigo, significa a qualidade e a habilidade do general. A palavra vem do grego: stratègós: de stratos (exército) e ago (liderança). Este líder, o general no caso original, passou a se posicionar mais à distância, no alto das colinas, de onde podia observar o campo, adquirindo um maior potencial para selecionar a melhor posição e o melhor conjunto de manobras (do grego tatike – tática) para vencer a batalha e, mais provavelmente, a guerra.

Em termos bem gerais, estratégia é onde queremos chegar e tática é como devemos fazer para chegar. Por falar em pastoral, quando nos referimos à estratégia, ou seja, liderar (agos) este exército (stratos), ou os grupos que nos são confiados, estamos falando em planejamento estratégico.

terça-feira, 8 de abril de 2014

E Jesus chorou

Já me disseram que este era um dos menores versículos da Bíblia. Não pesquisei a sério para saber se é verdade, mas é fato de que ele é extremamente profundo. Está lá no Evangelho de João, capítulo 11, versículo 35. Dependendo da tradução tem três, quatro ou cinco palavras.

Para entender o contexto, Jesus é chamado para visitar o amigo Lázaro que se encontrava bem doente. Ele era irmão de Marta e Maria, moradores de Betânia. Os especialistas que tratam deste encontro são bem favoráveis a dizer que aquela era uma casa amiga, de gente chegada e querida.

Chegando ao local, Jesus e seus discípulos encontram Marta e depois Maria e ambas coincidem na mesma frase: “Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido”. Lázaro estava morto há quatro dias. O encontro com Maria às lágrimas deixou Jesus comovido. Ao ser levado ao túmulo, Jesus chorou.

domingo, 23 de março de 2014

Quem merece elogio?

A pergunta é: Quem faz um bom trabalho, merece um elogio? A boa educação indicaria que sim, mas vamos colocar uma variável. A pessoa tem a função de realizar determinado trabalho. Se o faz bem feito, merece elogio?

Conheço gente que mudaria o discurso. Diriam que se fulano tem aquela função, o correto é que faça bem feito. É uma obrigação de caráter. É quase um contrato. É quase uma função empregatícia. E eu observo tudo isso e me pergunto se tem que ser assim mesmo.

Sujeito tem um emprego e realiza determinadas tarefas. Se o serviço dele é bem feito, ele não faz mais do que a própria obrigação, já que está sendo remunerado para isso? Penso que isso não é lá muito motivador. Se esta lógica estiver certa, as pessoas que fazem um serviço voluntário, sem pagamento a receber, não tem necessidade de agir com empenho?

quarta-feira, 5 de março de 2014

Beijinho no ombro

Historicamente, por aquilo que vi, ouvi e li, a PJ já teve momentos áureos, mas poucos foram duradouros. Nesta ou naquela localidade faz um trabalho bem feito, mas hoje, muito mais do que antes, não tem um papel hegemônico na evangelização da juventude. Isto é triste?

Não. Não é. A hegemonia não é boa para ninguém. Sei que alguns colegas podem achar que ter o trabalho reconhecido e ser uma referência pastoral seria uma boa, dado que seu cotidiano é de lutas, machucados e cansaços. 

Não é fácil tomar pancada todo dia. Não é fácil organizar a juventude e promover encontros e formações onde aparecem sempre os mesmos ou cada vez menos deles. Não é fácil ir pedir ajuda ao pároco e ouvir dele que há tempos não juntamos mais do que 12 jovens e que por isso ele vai dar um apoio maior ao movimento A, B ou C.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Dez papos sobre grupos de jovens

Não sei se o nobre leitor ou a querida leitora fez ou faz parte de um grupo de jovens. Sei menos ainda se você está ou não em alguma instância pastoral que deveria (deveria não, deve) subsidiar, acompanhar e ajudar a articular estes mesmos grupos. Eu posso dizer por mim. Sim, eu estou numa instância pastoral hoje, enquanto escrevo estas linhas. E creio que, com o pouco que aprendi, mesmo que não estivesse em instância nenhuma, seria meu dever contribuir com estes grupos.

Pois bem, para quem acompanha este blog ou para quem tem tempo de ficar pesquisando os textos que aqui se encontram, já tem a noção de que ele não nasceu ontem. São mais de cento e oitenta postagens e quase quatro anos de publicações. Todos eles voltados à PJ e boa parte deles aos grupos de jovens.

Desde o final do ano passado vem sendo gestado o primeiro filho deste blog: o videolog, ou vlog, “Pejotando”. Foi pensando nos grupos de jovens da pastoral da juventude que a equipe deste vlog resolveu inaugurar um canal com uma série de vídeos temáticos voltados a eles. Além do tema em si, pensamos em rechear cada vídeo com uma leitura bíblica de apoio, com indicação bibliográfica, poesia e música.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Alargar o horizonte

Outro dia, numa conversa, um jovem perguntou quem era Dom Luciano Mendes de Almeida. Falecido há mais de sete anos, talvez fosse natural que aquele jovem não o conhecesse. Mas não deveria. É nossa missão perpetuarmos a memória daqueles que representaram um projeto de vida baseada no Evangelho e, consequentemente, de lutas populares.

Bispo auxiliar em São Paulo e arcebispo em Mariana, Dom Luciano era um Pastor, fosse no ambiente carcerário, na luta pelos direitos humanos, pela participação da juventude, da dignidade das famílias camponesas, da vida das crianças ou no caminhar com os mais excluídos.

O artigo abaixo foi publicado originalmente em 15 de janeiro de 2005 para a Folha de São Paulo. O texto, que é indicado aos adultos (sejam ou não assessores; sejam ou não católicos), sugere uma série de reflexões. Sim, passados nove anos, muita coisa mudou, porém há tantas coisas iguais. Talvez seja uma afronta, já que estas poucas linhas não podem representar quem foi Dom Luciano. Mas esta é uma introdução, uma lembrança, um aperitivo para pesquisas maiores. Que suas palavras ainda possam nos incomodar e levar-nos a uma reflexão e mudanças de atitudes.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Os anjos mais velhos

Era uma tarde agradável do mês de agosto. Após três falas de assessorias peritas, uma quarta assessora tomou a palavra. Ela quis saber por que todos estavam ali, se eles se lembravam do começo da caminhada e de quem os ajudou a chegar até ali. Por vezes, ele parava para pensar nestas coisas. Desta vez, porém, o cuidado com os pensamentos e lembranças foi maior.

Não sei quanto tempo você tem de vivência pastoral. Não sei os detalhes de como você conheceu e se envolveu com a PJ. Mas certamente não foi numa manhã de sol que você resolveu, do nada, sem uma história anterior, sem um contato prévio, se encantar por esta pastoral.

Desta mesma forma havia sido com ele. Seu contato e ligação se deram aos poucos, de maneira processual. Sabia de algumas histórias em que alguns foram primeiro pelo caminho da prática. Primeiro meteram a mão na massa e depois descobriram que aquilo se chamava Pastoral da Juventude. Outros entraram pela via da teoria. Tinham um problema e descobriram o método e a formação vinda da PJ. Ele, no entanto, teve a grata história de entrar nesta relação pelas duas vias.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Carta do velho assessor

A PJ nacional vai realizar sua Ampliada. A Ampliada Nacional é o espaço deliberativo máximo da Pastoral da Juventude no Brasil. O velho assessor acompanhava as movimentações de longe. Ele via em sua diocese e seu regional um ou outro reflexo da ação da PJ; tinha ainda alguns bons contatos espalhados pelos diversos cantos e que lhe atualizavam sobre as boas e más notícias, sobre as vitórias e perseguições, sobre erros e acertos. Além disso, ainda tinha as redes sociais...

Afastado já há alguns anos para poder tratar melhor sua saúde, as notícias pejoteiras ainda eram um estímulo para ele. Sem poder acompanhar reuniões, sem poder sair de casa para formações, bate papos ou viajar para a casa dos amigos, seu alívio e alegria eram as visitas que recebia. Por isso ele tomou uma decisão. Diante da iminência da ampliada, resolveu escrever à juventude lá presente. E ela dizia o seguinte:

sábado, 4 de janeiro de 2014

Preparados/as para 2014?

Muitas pessoas olham para o futuro, especialmente nestes momentos de virada de ano, e esquecem-se do passado. O futuro é o horizonte, são as possibilidades, mas nada disso ainda aconteceu, nada é concreto. O passado é o rastro marcado, a trilha caminhada, é aquilo que deixamos para trás. Mas nem de longe podemos classifica-lo como algo descartável ou inútil, pelo contrário. Quem sabe entender o passado, guia os passos do presente em busca de um futuro melhor. Sim, isso é clichê, mas é fato.

Este ano chega recheado de comemorações, efemérides, aniversários redondos, fatos marcantes e datas que não devem ser esquecidas (pelo bem ou pelo mal que fizeram). Fazer memória é tarefa nossa, aprendida e vivenciada na pastoral da juventude.