domingo, 22 de setembro de 2013

Dez maneiras de fazer seu grupo fracassar

Como existe gente de todo tipo a frente dos nossos grupos de jovens, coordenações de pastoral e das instâncias mais diversas, creio que seja conveniente dar umas dicas para aquela turma que amanhece todos os dias com a intenção (ainda que não explícita) de acabar com o próprio grupo. Recebi estas dicas há muito tempo atrás de uma fonte fora da PJ e resolvi adaptá-las ao nosso universo pastoral. Não sei de quem foi a autoria original, mas eu agradeço esta pessoa agora e quero dividir esta minha adaptação com você.

Sim você meu amigo, minha amiga que tem o desejo não revelado, mas implicitamente praticado de ir minando aos poucos o seu grupo, eu tenho algo a lhe dizer: chega de sofrer. Seja uma pessoa esclarecida, aja com fundamentação teórica. Compreenda o que faz e por que faz. Estão aí. Dez dicas para que seu grupo não vá para frente.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Já estou acostumado

Quando foi a última vez que você deu um salto no escuro? Quando foi última vez que experimentou um sabor desconhecido? Qual foi a última vez que fez a experiência da novidade pelo simples fato de ser algo novo?

Quando se atinge certa estabilidade, as novidades vão ficando mais raras. O desconhecido só entra na nossa vida por indicação. A gente se acostuma com o que é previsível e acaba caindo no roteiro da rotina, da mesmice, da repetição.

Se você concorda comigo, sinto que a sua juventude está indo pro brejo. Os adultos são os que pensam assim. Eles é que estão acostumados. Eles é que tem as respostas (hahaha... que bobagem essa!!). Jovens são, por definição (se é que se pode definí-los), experimentadores, instáveis e caçadores das novidades. No entanto, há tanto jovem acostumado por aí...

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Esse dia não é hoje

Filhos de Gondor! De Rohan! Meus irmãos. Vejo em seus olhos o mesmo medo que tomou meu coração. Poderá vir um dia em que a coragem dos Homens termine, quando deserdarmos os nossos amigos e trairmos os laços de amizade, mas este dia não é hoje. Uma hora de lobos e escudos despedaçados, quando a era do Homem for destruída, mas esse dia não é hoje! Hoje nós lutamos. Por tudo que amam nesta bela terra, eu peço que resistam, Homens do Ocidente!

O trecho acima é de uma das cenas do filme “O Retorno do Rei”, terceiro filme da trilogia de “O senhor dos anéis”. Diante da falta de coragem dos soldados perante um inimigo muito mais poderoso, Aragorn os convoca e os motiva para a luta. É um dos discursos mais bonitos do filme, em minha opinião.

Pensei nesta passagem quando ouvi notícias de desarticulações pastorais, desânimo de boas lideranças, dificuldades de toda ordem de grandeza, fossem elas financeira, de quadros, de apoio ou de outros recursos. Claro que não é fácil encarar uma dificuldade. Por mais que elas carreguem em si a marca da dureza ou do tropeço, também apresentam o lado da oportunidade.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

E ainda vem me dizer que é pejoteiro?

Sujeito estufa o peito e diz que ama a Pastoral da Juventude. Seria bonito. Sim, seria. Mas uma coisa é a frase isolada, perdida e deslocada do seu contexto. E outra coisa bem diferente é perceber esta mesma frase junto de outras frases ou emparelhada com as atitudes. Não. Não bate, não cola, não dá liga.

O que pretende um sujeito cuja coerência e cujo testemunho não ajudam a aliar o que se prega e o que se vive? Há alguns que agem por ignorância, por desconhecimento. Estes tem jeito ainda. Formação e acompanhamento ajudam a dar clareza e apontam um caminho bom para seguir. Outros querem pontuar questões e buscam a provocação e a reação. Estes são os que buscam provocar acabam por abrir espaço para o debate. Eu gosto deles.  Outros, no entanto, agem por má-fé mesmo. São os que agem sem ética. Estes mereceriam ter o nome apagado do livro da História. Mas quero me deter um pouco sobre eles.