sábado, 17 de outubro de 2020
Como você vê a juventude?
segunda-feira, 12 de outubro de 2020
Ele vem pra me dar a mão
Na mensagem que ela me encaminhou pelo Facebook, junto a imagem, ela postou também o começo da música “Bola de Meia, Bola de gude” de Mílton Nascimento e Fernando Brant, que dizia: “Há um menino, há um moleque morando sempre no meu coração. Toda vez que o adulto balança, Ele vem pra me dar a mão.” Fiquei bem impactado com a mensagem, que para mim dizia bem mais do que texto e imagem transmitiam naquele primeiro instante. E isso me fez pensar muito nos dias seguintes.
quarta-feira, 7 de outubro de 2020
Algumas questões sobre identidade
Quem falava lá na frente era a Dai Zito. Muita gente na PJ conhece a Dai. Muita gente fora, também. Isto é um fato que não causa surpresa a ninguém. Ela fala e fala bem. No entanto, no meio da sua fala eu tomei um susto ao ser citado em um exemplo que ela deu. O que me surpreendeu não foi ser citado pela Dai, o que a princípio foi bem bacana, mas o teor da fala. Era um tanto legalista.
terça-feira, 8 de setembro de 2020
Sobre o Terço na minha história
O ano era 1983. A crise no setor da construção civil cresceu e colegas que trabalhavam com meu pai eram demitidos. Não demorou muito e no começo do ano seguinte foi a vez do meu velho. Foram meses difíceis para meus pais. Em dezembro daquele ano, eles resolveram alugar a casa em São Paulo e nos mudarmos para o interior, onde tínhamos um sítio.
Quem lê isso agora, pode pensar que era um sítio charmoso, daqueles de veraneio. Não era não. Era natureza pura. Mata virgem na maior parte. Uma e outra bananeira. Era no Vale do Ribeira em São Paulo, região com estas características. E a gente foi ser isso. Plantador de bananas.
O sítio não tinha energia elétrica. Eu tinha 11, 12 anos. Estudava na vilazinha ao lado da rodovia e aos finais de semana e feriados subia os seis quilômetros de serra a pé para ir ajudar nas plantações. E no sítio, toda noite a rotina era a mesma. Depois do banho, a janta. Depois da janta, o terço. Depois do terço, o radinho de pilha sintonizando alguma estação AM que tocasse música caipira. Tudo sob a luz de um lampião de gás. E antes das 21h00 estávamos todos deitados.