sábado, 28 de maio de 2016

Cinco conselhos às lideranças pejoteiras

Nestes anos todos na pastoral da juventude, conheci muita gente engajada nas diversas instâncias e em muitos serviços. Muitas lideranças de grupos de base, muitas/os jovens e assessores das instâncias estaduais e nacionais. Alguns dos textos deste blog foram direcionados a uns, a outras, mas poucos foram para todo mundo.

Já vi gente falhar em coisas básicas que por vezes eu também caí. Coisas que estão no nosso DNA e que, na teoria, não deveríamos falhar. Coordenadores/as, assessores/as e lideranças tropeçando neste ou naquele aspecto.

Por isto resolvi escrever este textinho. Cinco conselhos bem básicos, mas que eu acho fundamentais. Cinco ideias que, revendo agora depois de escritas, podem ser aplicadas com as devidas adaptações a qualquer grupo.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Precisamos falar sobre o Cunha

Cunha. O Eduardo. Lembra-se dele? A política brasileira nestes dias em que escrevo este texto anda
tão conturbada e difícil de explicar que pode ser que quando você leia estas linhas, tudo pode ser novidade ou tudo pode ser jornal de ontem. Estamos vivendo esta época de extremos.

Então, o Cunha. Sim. Há alguns dias atrás, semanas, na verdade, ele era o todo poderoso presidente da Câmara dos Deputados. Não conheço ninguém que o defendesse com sinceridade. Ele era o tipo que tinha o poder e era respeitado por alguns por este motivo. Outros se tornavam aliados pelo interesse em combater um inimigo comum. Alianças de ocasião, entendem?

Se ninguém o defende abertamente e com sinceridade na Câmara (ele está afastado do mandato de deputado e impedido de entrar na casa que presidiu), por que ele foi parar lá? Pipocam em todo canto denúncias contra ele, que vão de contas no exterior a desvios desde décadas passadas. Como ele foi parar lá? Como alguém conseguiu a quinta maior votação no seu estado de origem em 2010 e passou a ser o terceiro deputado mais votado em 2014 no mesmo estado?