terça-feira, 27 de agosto de 2013

Quarenta anos e em romaria

Pare para pensar onde você estava há dez anos. O que você fazia? Que sonhos tinha? O que fez por estes sonhos? Se dez anos for um tempo muito longo, diminua. Pense em cinco anos, três anos. Se você tiver uma idade mais acumulada, pense lá atrás. Quinze ou vinte anos.

Somos fruto das decisões que tomamos e que outros tomaram também. As posturas que adotamos e as circunstâncias que nos cercam ajudam a moldar nosso futuro. E o futuro do nosso passado é o presente que vivemos. Normalmente, pensamentos como esses surgem em datas especiais ou marcantes, sejam da vida pessoal ou de celebrações familiares ou comunitárias.

Estamos celebrando quarenta anos da Pastoral da Juventude em nosso estado, em nosso regional, na mesma sintonia que a PJ nacional. Em razão desta data redonda, ficamos vasculhando nosso passado para termos clareza de porque somos assim.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Dez atitudes a serem tomadas antes da próxima JMJ

Com este texto, encerro minhas reflexões sobre a Jornada Mundial da Juventude de 2013, ocorrida em julho no Rio de Janeiro. Os números desta JMJ impressionam, as estatísticas são fabulosas. Há inúmeros relatos positivos de gente de pastoral, comprometida e que se sentiu tocada por estar num evento assim. Talvez, por conta disto, muitos destes, entre tantos outros, já começaram a se preparar para a próxima JMJ, que ocorrerá desta vez em 2016 em Cracóvia, na Polônia.

É legítimo o direito de desejar estar em eventos como estes. Mas é preciso que se tome um cuidado para que nossa ação pastoral não fique esvaziada no período entre jornadas e que a JMJ não se torne um gigantesco EJP (Encontro de Jovens com o Papa), sem o devido pensamento pastoral de engajamento. Como disse Francisco, é preciso que os jovens saiam para as ruas, é preciso evangelizar, é preciso revolucionar.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Por uma PJ mais missionária

Um sonho na cabeça e uma gana imensa por poder fazer a diferença. Assim eram os jovens daquela comunidade. Estavam mais animados por poderem receber outras pessoas de outros países naquela Semana Missionária. Enquanto corriam os preparativos também corriam as incertezas que toda a novidade traz consigo.

E se não dermos conta? E se não entendermos a língua? E se não gostarem da nossa comida? E se forem chatos? E se não interagirem conosco? E se não curtirem as nossas atividades? E se, e se, e se... Alguns ficavam presos nas inquietações. Outros tinham o Evangelho profundamente meditado no coração. “eu era estrangeiro, e me receberam em sua casa” (Mateus, 25, 35).