sábado, 28 de agosto de 2010

É possível ser feliz sozinho? – parte 1

Existem músicas que ficam em nossa memória afetiva e que por vezes voltam e ficam “martelando” em nossa cabeça. Para mim, há uma delas que sempre me traz boas recordações. Ela se chama Wave e é de Tom Jobim. Começa mais ou menos assim: “Vou te contar / os olhos já não podem ver / coisas que só o coração pode entender. / Fundamental é mesmo o amor. / É impossível ser feliz sozinho”.

É na lembrança desta música que eu gostaria de falar das nossas realidades de grupos de jovens. É característica da maioria dos jovens estar em grupos. Mas quando estão em grupos, é também característica a interação entre grupos diferentes? É possível ser feliz num grupo fechado? É necessário que os grupos diferentes se inter-relacionem?

sábado, 14 de agosto de 2010

Vida em comunidade - parte 2

Você conhece aquela pessoa que reclamava tanto da própria comunidade (ou grupo, ou emprego, ou relacionamento) e achava que para resolver este problema deveria se afastar? Sim, conhece. E digo que muitas destas pessoas de fato se afastam. Mas isto não resolve seu problema, pois ela sente que ainda resta um vazio. Então procura preencher este vazio entrando numa nova comunidade (ou grupo, ou emprego ou relacionamento). No começo tudo é lindo, até que um dia começa a perceber que existem pequenos detalhes neste novo ambiente que a incomodam muito. Então os detalhes começam a ficar cada vez maiores e cada vez mais insuportáveis. E a pessoa passa a reclamar deste novo ambiente...

Onde está o problema? É fácil culpar a pessoa. Talvez o problema seja ela mesma. Talvez a maneira como ela cria expectativas sobre os ambientes e relações esteja errado. Talvez até as outras pessoas não saibam lidar com ela. O fato, na verdade, não é procurar culpados, porque este só foi um exemplo. O enrosco todo está no fato de que em qualquer sociedade há pontos de vista diferentes e isto leva a conflitos de interesses. O outro sempre é um desafio. É possível viver saudavelmente em grupos sem desanimar? Vamos a algumas idéias sobre isto nas duas perguntas a seguir. Boa leitura.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Vida em comunidade – parte 1

No último artigo falamos da espiritualidade da Pastoral da Juventude e a importância da missas. O seu grupo não está isolado no mundo. Ele está próximo a outros grupos, inserido numa comunidade de fé, que está num determinado bairro, cujos moradores se relacionam com várias pessoas e diversos grupos, empresas ou entidades. A ideia a ser trabalhada neste artigo (e no próximo também) é a da relação entre seu grupo e a sua comunidade. Uma interação saudável contribui para o crescimento de ambos. Boa leitura.