quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Pejoteiros - o reencontro


Nota do autor: “Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações terá sido mera coincidência”.

Era sábado de manhã. André chegou ao sítio e estava feliz. Feliz e ansioso. Afinal há tempos não via aquela galera da diocese. O que teriam feito da vida? Quem estaria casado? Será que viriam todos? Ele não via aquela turma há quase vinte anos, afinal havia se mudado de cidade e perdera todos os contatos.

Era uma turma boa aquela dos trabalhos diocesanos da PJ do início dos anos 1990. Foi com eles que aprendeu o jeito de ser pejoteiro e isso fez toda a diferença na sua vida e nas suas opções. Descobrira anos mais tarde que sua vocação era de ser assessor da pastoral da juventude. Mas isso fora acontecer longe das suas terras de origem e talvez seus primeiros amigos nem soubessem disso. Tinha tanta coisa para contar. Graças às redes sociais da internet, acabaram por achá-lo e avisaram-no do convite para o reencontro. Que coisa boa!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

PJ em qualquer lugar

Agradeço a você que acabou parando aqui para ler este texto. Talvez você seja alguém que acompanha o blog já há algum tempo, talvez seja sua primeira vez por aqui. Alguns de vocês já conhecem um pouco da minha história pastoral. Mas creio que posso conhecer algumas linhas da sua história.
 
Não sei se você que lê agora estas linhas é coordenador de grupo, assessora, homem, mulher, na casa dos 20, dos 30, dos 16 ou do “vamos mudar de assunto”. Mas se você já tomou contato alguma vez com a Pastoral da Juventude, este texto é para você. Será que sua história é parecida com esta?

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Ex-amores pejoteiros

Não, este não é um texto direcionado a você meu caro amigo e minha cara amiga. Não tenho a intenção de contar nenhuma história em particular. Afinal, quem é que nunca sofreu uma desilusão amorosa? Quem nunca sentiu algo por alguém do grupo de base ou da comissão pastoral, fosse essa pessoa integrante do grupo, da coordenação ou da assessoria?
Sei que você pode ter sofrido (ou ainda estar sofrendo) por esta situação mal resolvida (ou bem resolvida para a outra parte interessada, vai saber). Meu interesse aqui não é ficar colocando o dedo sujo na ferida mal cicatrizada, mas o de tentar abrir um pouco o olhar.
Num primeiro momento, vamos conversar sobre quatro casos clássicos de sofredores e sofredoras do amor alheio não correspondido e ver os tipos de reações que estas situações apontam. Nos exemplos, os citados são dois homens e duas mulheres. Podem inverter à vontade.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Sete aprendizados em um ano

Além de compor a comissão regional de assessores do Sul 1 (estado de São Paulo), eu contribuo na assessoria do Instituto Paulista de Juventude, em especial num projeto de formação de lideranças chamado “Eu sou + 7x7”. No feriado prolongado de 7 de setembro de 2012 encerramos a sexta turma deste projeto.
 
O formato deste projeto é composto por sete encontros, cada um com uma temática. O objetivo é capacitar as lideranças num processo mais de visão mais ampla da realidade intra e extra eclesial, é ajuda-los a desenvolver mais a sua consciência crítica e a perceber a importância do trabalho em rede.
Cada um dos grupos recebeu um nome diferente. Este nome guia os roteiros dos encontros e os momentos de espiritualidade. Talvez você possa achar que é comum, mas cada grupo possuiu sua própria identidade. Nenhum grupo foi igual ao outro seja no formato, na metodologia ou na interligação entre seus participantes.
 
Estes sexto grupo fugiu da lógica dos cinco anteriores. Até então, os nomes destes grupos tinham uma origem e uma identificação com nosso mundo judaico-cristão: Jubileu, Pentecostes, Kairós, Ruah e Êxodos. Com o sexto grupo, abrimos nosso olhar para o chão latino-americano. O grupo foi batizado como Pachamama. E ao planejarmos e executarmos o projeto (que dura um ano), particularmente pude aprender algumas coisas, duas delas já partilhadas aqui no blog.

domingo, 2 de setembro de 2012

Você já foi ao casamento em Caná?

Ser pejoteiro é uma experiência fantástica. Aprendemos que o crescimento enquanto pessoa se dá nos processos nos quais participamos e nos envolvemos. Aprendemos que a relação com o outro (e principalmente o diferente) também é uma oportunidade excepcional para melhorarmos nossos pontos de vista.
 
Aprendemos que a festa, as dificuldades, a análise da realidade, o esperar, os modelos a seguir, o agir são passos e etapas significativos para estes já citados processos que vivemos. Se alguém me pedisse para falar destas etapas todas que citei, usaria cinco versículos do Evangelho de João. Falaria de uma festa de casamento que aconteceu em Caná.