Na Pastoral da Juventude falamos muito de um tal de homem novo e de uma mulher nova. Sempre foi muito tranquilo para mim falar deles. Eles sempre estiveram em meus manuais de pastoral e ouvi falar deles em várias palestras e conversas que participei. Até aqui neste blog eles já apareceram.
Não que eu seja masoquista, mas eu tomei um belo de um “tapa na cara” quando o teólogo e escritor Jung Mo Sung, numa conversa com militantes pastorais, disse que há muita teoria e idealização nesta história de novo homem e nova mulher.
Eu gosto de ser questionado. Isso me faz pensar. E refletindo mais eu posso mudar de posição ou reafirmar com maior certeza aquilo em que eu acredito. Seria então este novo homem e esta nova mulher algo irrealizável? Um horizonte utópico inalcançável?
A PJ sempre disse que a nova sociedade seria formada sem opressores e oprimidos, em que:
Sim. No caminho. Dizem os antigos que o melhor da festa é a preparação. A gente vive e revive, planeja e sonha com o momento final inúmeras vezes. E outras tantas vezes acaba modificando o roteiro original e por outras tantas acaba se convencendo de mudanças por conta do diálogo com outros companheiros de caminhada.
E assim é nessa história de novo homem e nova mulher. A gente olha para o horizonte e os enxerga lá. Mas ele e ela já estão aqui no momento presente, sendo lapidados e testados no fogo das relações diárias. E agradeço o cutucão que o Jung nos deu quando tratou do assunto.
Por causa do questionamento dele, pude olhar para minha história e perceber a importância da Pastoral da Juventude na minha formação. Embora eu não me recorde de ninguém ter dito isso diretamente para mim, a PJ me ajudou a entender que o dualismo (ou é isso ou é aquilo) não é a solução pastoral.
O que eu quero dizer é que ninguém é puramente razão ou emoção, objetividade ou subjetividade, homem ou mulher. Até então, eu havia aprendido que o homem é feito para o mundo e a mulher para o lar, que aos machos não é dada a fraqueza de chorar em público ou de demonstrar sentimentos.
Graças a Deus apareceu a PJ na minha vida para modificar esta lógica de pensamento. Uma das primeiras lembranças fortes de meus primeiros anos na pastoral é a acolhida calorosa. Abraços eram ABRAÇOS mesmo. Fortes e completos. A gente partilhava vida num simples encontro de corpos.
Aprendi que na PJ nenhum rapaz é constrangido quando quer mostrar o que sente. Que as garotas são grandes lideranças e conduzem, organizam e motivam encontros, formações e reuniões. Elas são tão inteiras quanto eles. Eles podem ser tão subjetivos quanto elas.
Aprendi também que isto tudo é processo. Que a gente, por vezes, comete falhas. E que, por isso a gente precisa programar momentos de parada e reflexão para olhar nosso chão, nossas relações, nossa estrada e nosso horizonte. E é no aqui e agora que a nova mulher é gestada, testada e acompanhada; que o novo homem é gestado, testado e acompanhado. Graças a Deus.
Não que eu seja masoquista, mas eu tomei um belo de um “tapa na cara” quando o teólogo e escritor Jung Mo Sung, numa conversa com militantes pastorais, disse que há muita teoria e idealização nesta história de novo homem e nova mulher.
Eu gosto de ser questionado. Isso me faz pensar. E refletindo mais eu posso mudar de posição ou reafirmar com maior certeza aquilo em que eu acredito. Seria então este novo homem e esta nova mulher algo irrealizável? Um horizonte utópico inalcançável?
A PJ sempre disse que a nova sociedade seria formada sem opressores e oprimidos, em que:
- A mulher e o homem estivessem acima de todo poder ou projeto.
- A vida estivesse antes de qualquer outro valor ou interesse,
- O(a) trabalhador(a) tivesse mais valor do que o capital.
- A verdade predominasse sobre a mentira e a manipulação,
- A ética fosse mais importante que a técnica,
- A realidade e o testemunho falassem mais alto do que os projetos e discursos.
Sim. No caminho. Dizem os antigos que o melhor da festa é a preparação. A gente vive e revive, planeja e sonha com o momento final inúmeras vezes. E outras tantas vezes acaba modificando o roteiro original e por outras tantas acaba se convencendo de mudanças por conta do diálogo com outros companheiros de caminhada.
E assim é nessa história de novo homem e nova mulher. A gente olha para o horizonte e os enxerga lá. Mas ele e ela já estão aqui no momento presente, sendo lapidados e testados no fogo das relações diárias. E agradeço o cutucão que o Jung nos deu quando tratou do assunto.
Por causa do questionamento dele, pude olhar para minha história e perceber a importância da Pastoral da Juventude na minha formação. Embora eu não me recorde de ninguém ter dito isso diretamente para mim, a PJ me ajudou a entender que o dualismo (ou é isso ou é aquilo) não é a solução pastoral.
O que eu quero dizer é que ninguém é puramente razão ou emoção, objetividade ou subjetividade, homem ou mulher. Até então, eu havia aprendido que o homem é feito para o mundo e a mulher para o lar, que aos machos não é dada a fraqueza de chorar em público ou de demonstrar sentimentos.
Graças a Deus apareceu a PJ na minha vida para modificar esta lógica de pensamento. Uma das primeiras lembranças fortes de meus primeiros anos na pastoral é a acolhida calorosa. Abraços eram ABRAÇOS mesmo. Fortes e completos. A gente partilhava vida num simples encontro de corpos.
Aprendi que na PJ nenhum rapaz é constrangido quando quer mostrar o que sente. Que as garotas são grandes lideranças e conduzem, organizam e motivam encontros, formações e reuniões. Elas são tão inteiras quanto eles. Eles podem ser tão subjetivos quanto elas.
Aprendi também que isto tudo é processo. Que a gente, por vezes, comete falhas. E que, por isso a gente precisa programar momentos de parada e reflexão para olhar nosso chão, nossas relações, nossa estrada e nosso horizonte. E é no aqui e agora que a nova mulher é gestada, testada e acompanhada; que o novo homem é gestado, testado e acompanhado. Graças a Deus.
Olá Amigo e Irmão PJoteiro... sábias são suas palavras, nos apreedemos vivendo. Esse é o maior dom de ser PJoteiro...o PROTAGONISMO... por mais que há teoria nos a vivemos na pratica... e nenhuma teoria é = a pratica....
ResponderExcluirJoão Denes
PJ -Diocese de Goiás
Bacharelando em Direito e militante dos Direitos Humanos.