quinta-feira, 29 de abril de 2010

Nova mulher e novo homem

Quando olhamos para a vida de Jesus, acreditamos que ele era sim o filho bem amado de Deus. Seu estilo e sua proposta revelavam como deveria ser a humanidade e como o Pai queria que o mundo fosse desde o princípio dos tempo: o ser humano é filho de Deus, irmão dos outros e administrador da criação e não “Senhor” de Deus, inimigo do irmão e explorador da criação. O mundo é a casa da grande família de Deus, onde todos se sentem bem.

Esta nova mulher e novo homem têm os traços de Jesus e são inspirados nele: são livres, solidários, comunitários, proféticos, joviais, contemplativos, gente de esperança e de ação. A Pastoral da Juventude se propõe a valorizar e reconhecer a pessoa humana em todas as suas dimensões, enfatizando o gestar dessa nova mulher e desse novo homem, vivenciando suas diferenças e valorizando o que é próprio de cada um.



A PJ acredita na nova humanidade. Para nós, uma sociedade de pessoas novas se funda nos valores da Comunhão e da Participação, da Verdade e da Justiça, da Liberdade e da Igualdade, do Amor e da Paz. Uma sociedade sem opressores e oprimidos, em que:

  • A mulher e o homem estejam acima de todo poder ou projeto.
  • A vida esteja antes de qualquer outro valor ou interesse,
  • O trabalhador(a) tenham mais valor do que o capital.
  • A verdade predomine sobre a mentira e a manipulação,
  • A ética seja mais importante que a técnica,
  • A realidade e o testemunho falem mais alto do que os projetos e discursos.

Pejoteiros e pejoteiras que levam isso adiante são os portadores desta Boa Nova. São alimentados de uma profunda espiritualidade baseada no encontro pessoal com Deus e vivenciada no seguimento do projeto de Jesus. São profetas e sujeitos históricos. Participam dos movimentos que buscam cidadania, mesmo nas ações mais simples. Mas não perdem o foco da utopia, da nova realidade.

A esta nova realidade damos o nome de Civilização do Amor. E acreditamos que já existem sementes plantadas e alguns ramos brotando por este Brasil e pela América Latina, principalmente entre os pobres e os que sofrem, conforme nos diz o nosso Marco Referencial. Não é um sonho ou algo distante. Essa sociedade é possível porque é promessa de Deus (Cf. Is 65,17-25). Na 2ª carta de Pedro encontramos novamente esta afirmação: “O que nós esperamos conforme promessa dele, são novos céus e nova terra, onde habitará justiça” (Cf. 2 Pd 3,13).

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