sexta-feira, 7 de maio de 2010

Ser PJ: A Igreja se faz jovem!

  1. Entre tantas pastorais, qual o diferencial da PJ?
  2. Entre tantos movimentos na Igreja Católica que lidam com a juventude, por que ser da PJ?
  3. Num mundo que mata e fere a juventude, como a PJ pode contribuir entre tantos movimentos juvenis da sociedade civil?



Vamos por partes, que é mais fácil entender isso. Quando eu comecei este blog, não foi por acaso que iniciei falando da nossa espiritualidade pejoteira em alguns de seus aspectos: ser cristocêntrica e reinocêntrica, encarnada no cotidiano, profética, comunitária, mariana, celebrativa, festiva, juvenil e em vista da Civilização do amor e da construção da nova mulher e do novo homem. Este é o nosso fundamento, o que nos alicerça, não nos deixa esmorecer.

A contribuição da PJ é bem específica diante de tantas pastorais ou movimentos intra ou extra eclesiais. Primeiro ponto: não se pode pensar a Pastoral da Juventude desvinculada da comunidade eclesial. PJ não é movimento civil. É a ação organizada da juventude enquanto ação pastoral da Igreja, que pode agir dentro e fora do campo eclesial, mas tem uma essência cristã. A formação do jovem não é completa sem a vivência comunitária. A educação na fé tem na comunidade um espaço privilegiado. Participando dela e da sua vida sinalizamos o nosso compromisso com Cristo, assumido no nosso batismo.

Segundo ponto: há a tentação de se achar então que o espaço privilegiado de ação é só interno aos muros da Igreja. Não é. Porém, não podemos cair na tentação de buscarmos só o que é fácil, deixando de lado tudo que é exigente e difícil. Quem faz assim, não entendeu o que é cristianismo, nem sabe o que é viver em comunidade. Se os jovens se identificam com a pessoa de Jesus, procuram compreender e viver sua missão. Hoje, a missão de Jesus deve ser a missão da Igreja. E ela é desafiadora e tem seu preço. Confirma o amor especial de Deus pelos pobres, pequenos e injustiçados: “Felizes os que são perseguidos por causa da justiça... felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós, por causa de mim” (Cf. Mt 5,10-11).

Os jovens cristãos são chamados a serem profetas e testemunhas do Reino entre as pessoas. Igualmente devem ser protagonistas e construtores da nova Civilização do Amor. E não é uma tarefa que vai esperar o futuro chegar para poder acontecer. É uma responsabilidade urgente!! A vivência eclesial, em comunidade, fortalece a opção pelo projeto do Reino que é iniciado aqui e agora.

Um comentário:

  1. Taí gostei muito do Blog. Mas não podia esperar algo diferente vindo de quem vem.
    A nossa responsabilidade é mais do que nunca não deixar que a mensagem do Jovem de Nazaré envelheça. Mesmo que nos chamem de hereges, é a mensagem viva e incômoda do filho do carpinteiro que vale. É a força revolucionária daquele jovem que não temia desafiar os poderosos de sua época, pregando dentro do Templo, expulsando os corruptos da casa do pai e arriscando com isso a própria vida que deve brilhar como motivo de ser de toda a PJ.
    É difícil eu sei, muitas vezes as estruturas mofadas e empoeiradas querem fazer valer, como nos tempos do Mestre as leis do Sinédrio daquela e de nossa época.
    A mensagem de jesus está sempre muito viva e vibrande por isso não envelhece e nos faz todos nós que acreditamos e lutamos por ela eternos jovens, até mesmo eu que sou jovem há muito mais tempo que vocês.
    Parabéns pelo Blog e Força na caminhada.
    Abração,
    Zeh

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