Normalmente este blog tem os textos voltados para a Pastoral da Juventude de forma geral. São partilhas, reflexões, ideias, pistas, questionamentos, histórias que tem a proposta de ajudar àqueles que topam seguir o jeitão pejoteiro. Mas o texto de hoje tem um olhar diferente.
A cada três anos, a pastoral da juventude do estado de São Paulo se reúne para olhar sua caminhada, refleti-la à luz da proposta de Jesus e lançar proposições para os anos seguintes. A esta reunião damos o nome de assembleia regional. Em nossa história local já aconteceram 30 destas assembleias. A última foi entre os dias 23 e 26 de junho de 2011 e aconteceu na cidade de Bragança Paulista. Foi a 10ª assembleia que eu participei. Mas foi a primeira enquanto assessor regional.
O que eu gostaria de partilhar com vocês são algumas impressões pessoais deste momento singular da Pastoral da Juventude deste estado. Não é uma opinião da equipe de coordenação, porque não se passou nem uma semana desta assembleia e não sei a opinião de todos. Não nos reunimos para avaliar esta atividade e as implicações decorridas a partir dela. Mas eu tenho algumas intuições do que vem por aí...
Éramos compostos de uma mistura interessante. Tinha gente de coordenação diocesana? Tinha. E de coordenação de sub região? Também. E de grupos de jovens? Assessores padres, irmãos, irmãs, leigos e leigas? Bispo, monsenhor, corinthiano, são paulino, palmeirense e santista? Gente da antiga e gente bem nova? Gente de institutos e da assessoria nacional? Tinha, tinha, tinha... Era uma riqueza de misturas.A cada três anos, a pastoral da juventude do estado de São Paulo se reúne para olhar sua caminhada, refleti-la à luz da proposta de Jesus e lançar proposições para os anos seguintes. A esta reunião damos o nome de assembleia regional. Em nossa história local já aconteceram 30 destas assembleias. A última foi entre os dias 23 e 26 de junho de 2011 e aconteceu na cidade de Bragança Paulista. Foi a 10ª assembleia que eu participei. Mas foi a primeira enquanto assessor regional.
O que eu gostaria de partilhar com vocês são algumas impressões pessoais deste momento singular da Pastoral da Juventude deste estado. Não é uma opinião da equipe de coordenação, porque não se passou nem uma semana desta assembleia e não sei a opinião de todos. Não nos reunimos para avaliar esta atividade e as implicações decorridas a partir dela. Mas eu tenho algumas intuições do que vem por aí...
E se a diversidade era tanta, o que unia este povo? Gente comprometida com a causa. Era basicamente isso. A metodologia ajudou, a espiritualidade foi marcante e motivadora, as festas foram bem animadas. Mas nada disso contribuiria se o povo fosse apático e desinteressado.
Digo, sem querer parecer presunçoso, que esta foi a melhor entre as 10 assembleias que já participei. Havia um clima orante no ar. A passagem da representação nacional da Roberta, da diocese de Limeira, para o Júlio, de Bragança Paulista, correu de forma tranquila, transparente e consensual. Houve um dia inteiro (sexta feira) para reflexão da prática e da espiritualidade dos participantes. Este dia se encerrou com uma belíssima celebração do serviço e da partilha, com os presentes lavando os pés uns dos outros e depois partilhando o pão que eles mesmos fizeram durante a tarde. Ouso dizer que a celebração da noite foi um ato concreto da reflexão feita durante o deserto, com a leitura orante do Pai Nosso.
Este clima de oração e comprometimento, porém, foi fruto da reflexão sobre a realidade, ocorrida na quinta feira, dia de Corpus Christi. Quatro assessores puderam partilhar temas bem pertinentes para o nosso trabalho pastoral: realidade da PJ e sua relação com a Igreja, políticas públicas para juventude, cultura juvenil e as propostas aprovadas na Ampliada de Imperatriz. As discussões quentes que saíram dali puderam encontrar reflexo nas tendas das sub regiões, cercadas por luzes, cores e sombras. As necessidades e desafios apresentados então motivaram o dia de oração seguinte e os projetos feitos durante o sábado e domingo.
E digo com o coração cheio de alegria que os projetos apresentados foram muito bem feitos. Quase todos tinham um olhar e uma preocupação clara com os grupos de base e com a juventude em geral. Todos eles seguiram como complementos e com um olhar para nossa realidade a partir das iluminações e desafios pautados nos projetos nacionais. Dali saíram pistas, projetos regionais, desafios, com motivações, linhas de ação, situações existentes e desejadas, responsáveis, prazos, métodos e recursos. Coisa de gente grande, comprometida, visionária, apaixonada e pejoteira. Quero, desejo e sonho que em breve estes projetos estejam nas mãos das coordenações e lideranças deste nosso regional, ajudando a iluminar seus trabalhos pastorais.
Nos momentos de descontração, a turma mostrou também que era bem festeira. Dia 24/06, dia de São João, fizemos fogueira, quadrilha, comida e bebida desta época e dançamos, rimos e festejamos. Coisa boa e bonita. Sinal do Reino de Deus que sonhamos e vivemos.
Não há como não agradecer também ao povo que esteve gastando seus dias nas equipes de trabalho. A grande maioria deles era de jovens. Lindo, lindo, lindo. Que empenho maravilhoso e que dedicação. Seja na infra, na secretaria, na espiritualidade, na animação, na comunicação ou na assessoria estavam todos imbuídos de um mesmo espírito pastoral.
Desejei tanto viver este momento. Sonhei tanto com isto. E posso dizer sem medo: não foi um sonho sonhado só. Sonhamos juntos, com tanta gente presente em carne e espírito. Com tantas sintonias feitas e projetadas. Foi um despertar. Um horizonte novo desponta para a PJ neste regional. Caminhemos para ele. Com ousadia e compromisso.