Sou chamado por alguns amigos a ir falar com grupos juvenis a respeito de metodologia e objetivos da Pastoral da Juventude. E em muitos destes lugares eu começo a conversa falando que a PJ tem os mesmos objetivos da Igreja Católica. Até aí, ninguém se assusta. Mas quando o questionamento recai sobre quais são os objetivos da Igreja, a conversa começa a esquentar. Acontece um debate gostoso na maioria das vezes até chegarmos a conclusão de que a Igreja é a continuadora do projeto de Jesus. E a PJ não pode fugir deste objetivo também.
Se a espiritualidade da PJ é cristocêntrica, a mensagem de Jesus é “reinocêntrica”, ou seja, o centro de sua mensagem é o Reino de Deus. Jesus falou muito sobre o Reino e fez muitos sinais que indicavam o que ele era. Gosto muito do exemplo que o “Marco Referencial da PJ do Brasil” trouxe quando fala deste assunto. Diz o texto:
São relações que estão erradas, contrárias ao projeto de Deus. Acreditamos que Deus criou o mundo e viu que tudo era bom. Se é assim, alguns destes jovens argumentam, se o Reino é de Deus, deixe que Ele venha e implante o seu Reino entre nós e escolha as pessoas que mais viveram de acordo com a sua palavra para morar com Ele. Eu também creio que isto não funciona. Somos braços e parceiros de Deus neste projeto de vida. Achar que cada um é unicamente responsável pela sua própria salvação é uma forma bem prática para que não se lute contra as injustiças e as relações de pecado.
O Reino não é uma doutrina que se ensina, ou uma ideologia que se transmite, nem é um lugar. Não pode ser reduzido a um conceito, a um modelo político ou a um programa. O Reino é uma prática, uma atitude, uma vivência. O Reino dá sentido à história e à vida que está em processo de plena realização. É o grande ideal da vida do jovem militante da PJ - e sem ideal ninguém se move. Se não se acredita e não se luta pela utopia do Reino de Deus, o motor da história pára. O Reino é um “já, ainda não”. Um presente que ainda não alcançou a plenitude nem a realização definitiva (Cf. Lc 21,31).
O Reino de Deus é inseparável da pessoa de Jesus. Nele, o Reino se encarna e se personifica. Com Ele, o Reino se aproxima e se faz presente na humanidade (Cf. Lc 11,20). Os sinais que Jesus dava eram indicativos que o Reino estava chegando, a aurora nascendo e a fonte jorrando: “Vós não percebeis?” (Cf. Is 43,19). Jesus andava e divulgava esta proposta. Algo novo nascia entre o povo, algo da vida, algo de Deus, que metia medo nos poderosos.
O poder, dentro do projeto de Jesus, não é uma ação dominadora e de exploração aos pobres e sim um serviço gratuito. A opção preferencial pelos empobrecidos se encarnou em sua vida e serve de comprometimento para a nossa também.
Se a espiritualidade da PJ é cristocêntrica, a mensagem de Jesus é “reinocêntrica”, ou seja, o centro de sua mensagem é o Reino de Deus. Jesus falou muito sobre o Reino e fez muitos sinais que indicavam o que ele era. Gosto muito do exemplo que o “Marco Referencial da PJ do Brasil” trouxe quando fala deste assunto. Diz o texto:
“O Reino é mais do que os milagres e as palavras de Jesus. Como o broto e a flor indicam que a primavera está chegando, mas a primavera é muito mais que o broto e a flor, assim também se dá com o Reino”.Para alguns grupos quando questiono a seguir como se dá este Reino, alguns respondem que é algo mais espiritual, que não tem a ver com as coisas “do mundo”, pois Jesus disse: “Meu Reino não é deste mundo”. Sim, ele disse, mas a qual mundo Jesus se referia? Nas conversas que tenho com estes jovens, procuro deixar claro que não acredito num confronto céu x terra ou mundo-real x mundo-espiritual. Creio sim que o mundo que Jesus negava é aquele que controla as relações sociais que vivemos, que muitas vezes geram exclusão, violência e morte.
São relações que estão erradas, contrárias ao projeto de Deus. Acreditamos que Deus criou o mundo e viu que tudo era bom. Se é assim, alguns destes jovens argumentam, se o Reino é de Deus, deixe que Ele venha e implante o seu Reino entre nós e escolha as pessoas que mais viveram de acordo com a sua palavra para morar com Ele. Eu também creio que isto não funciona. Somos braços e parceiros de Deus neste projeto de vida. Achar que cada um é unicamente responsável pela sua própria salvação é uma forma bem prática para que não se lute contra as injustiças e as relações de pecado.
O Reino não é uma doutrina que se ensina, ou uma ideologia que se transmite, nem é um lugar. Não pode ser reduzido a um conceito, a um modelo político ou a um programa. O Reino é uma prática, uma atitude, uma vivência. O Reino dá sentido à história e à vida que está em processo de plena realização. É o grande ideal da vida do jovem militante da PJ - e sem ideal ninguém se move. Se não se acredita e não se luta pela utopia do Reino de Deus, o motor da história pára. O Reino é um “já, ainda não”. Um presente que ainda não alcançou a plenitude nem a realização definitiva (Cf. Lc 21,31).
O Reino de Deus é inseparável da pessoa de Jesus. Nele, o Reino se encarna e se personifica. Com Ele, o Reino se aproxima e se faz presente na humanidade (Cf. Lc 11,20). Os sinais que Jesus dava eram indicativos que o Reino estava chegando, a aurora nascendo e a fonte jorrando: “Vós não percebeis?” (Cf. Is 43,19). Jesus andava e divulgava esta proposta. Algo novo nascia entre o povo, algo da vida, algo de Deus, que metia medo nos poderosos.
O poder, dentro do projeto de Jesus, não é uma ação dominadora e de exploração aos pobres e sim um serviço gratuito. A opção preferencial pelos empobrecidos se encarnou em sua vida e serve de comprometimento para a nossa também.
massa a iniciativa... li por cima mas já vou seguir e ler com mais atenção...
ResponderExcluirabços